Forte de São Julião da Barra | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Forte de São Julião da Barra | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Farol de São Julião (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Forte | ||||||||||||
Tipologia | Forte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Oeiras/Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Oeiras | ||||||||||||
Freguesia | Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Em 24-05-2007 a CM de Oeiras enviou documentação sobre o imóvel Despacho de 19-02-1998 do presidente do IPPAR a reencaminhar o assunto para a DR de Lisboa do IPPAR para o efeito Proposta de 5-02-1998 do Conselho Consultivo do IPPAR para que se estudasse a reclassificação como MN Decreto n.º 41 191, DG, I Série, n.º 162, de 18-07-1957 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Despacho de 19-02-1998 do presidente do IPPAR a reencaminhar o assunto para a DR de Lisboa para o efeito Proposta de 5-02-1998 do Conselho Consultivo do IPPAR para que se estudasse uma ZEP | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736127 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A baía "em forma de cotovelo" situada na margem da barra do Tejo, que Damião de Góis descreveu em 1554, foi o local escolhido por D. João III para edificar uma grande fortaleza que assegurasse a defesa, fundamental, da entrada marítima de Lisboa. As obras iniciaram-se entre 1553 e 1556 (BOIÇA; BARROS, 1992, p. 79), embora pouco tenham avançado até à morte do rei, no ano de 1559. O projecto primitivo do Forte de São Julião é atribuído ao arquitecto Miguel de Arruda, (idem, ibidem, p. 80) e até 1579 registaram-se obras na estrutura fortificada. No ano de 1580, quando as tropas do Duque de Alba invadiram a capital, a fortificação era composta por cinco baluartes de diferentes dimensões, e no interior, para além das instalações de aquartelamento e armazéns, dispunha-se no centro da praça de armas uma grande cisterna que constitui o seu núcleo central, à semelhança do que sucede nas praças de Mazagão e da Ilha de Moçambique (Idem, ibidem, p. 81). No entanto, a vulnerabilidade defensiva da "chave do Reino", que em cinco dias se rendeu às tropas espanholas, fizeram com que Filipe I ordenasse a ampliação da fortaleza, designando o Capitão Fratino para a execução das obras que iriam transformar São Julião da Barra "na maior fortaleza marítima portuguesa" (idem, ibidem), concluídas nos primeiros anos de Seiscentos. O projecto filipino implicou a construção de dois novos baluartes, uma esplanada baixa que envolve os baluartes primitivos, um corpo avançado sobre o mar e um fosso, que na prática resultaram num aumento considerável da capacidade defensiva. Em Dezembro de 1640 as tropas apoiantes de D. João IV conquistaram facilmente, por ataque terrestre, o Forte de São Julião, o que voltou a levantar o problema de deficiências do sistema defensivo da praça da barra do Tejo. Desta forma, ordenaram-se novas obras, sendo o novo projecto entregue a Nicolau de Langres, mas deste seria construído apenas um revelim, que passou a funcionar como entrada principal da fortaleza. Já no século XVIII foram feitas obras de recuperação nas muralhas, na cisterna e nos edifícios de aquartelamento, e no ano de 1755 foi edificada no centro da praça de armas a torre do farol, que marca de forma incontornável a feição da fortaleza. Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/ 2006 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 30 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 10 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A Arquitectura do Ciclo Filipino | SOROMENHO, Miguel | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal | GIL, Júlio | Edição | 1986 | Lisboa | |
Oeiras, o Património - a História | ROCHA, Maria Filomena Isabel Serrão | Edição | 1996 | Oeiras | |
"A arquitectura militar", História da Arte em Portugal - O Maneirismo, vol.7 | MOREIRA, Rafael | Edição | 1986 | Lisboa | |
Resumo histórico da Torre ou Fortaleza de São Julião da Barra | CALLIXTO, Carlos Pereira | Edição | 1980 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras | SOROMENHO, Maria Isabel | Edição | 1999 | Oeiras | |
Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras | RIBEIRO, Cristina Pintassilgo | Edição | 1999 | Oeiras | |
Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras | BATALHA, Elisa Galrão | Edição | 1999 | Oeiras | |
"Oeiras e o complexo histórico-militar de defesa da barra do Tejo", Oeiras - A Terra e os Homens, 1.º Ciclo de Estudos Oeirenses, pp. 169-195 | BARROS, Maria de Fátima Rombouts | Edição | 1998 | Oeiras | |
"O Bugio e São Julião da Barra", Revista Oceanos, nº 11, Julho de 1992 | BARROS, Maria de Fátima Rombouts | Edição | 1992 | Lisboa | |
"Oeiras e o complexo histórico-militar de defesa da barra do Tejo", Oeiras - A Terra e os Homens, 1.º Ciclo de Estudos Oeirenses, pp. 169-195 | BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira | Edição | 1998 | Oeiras | |
"O Bugio e São Julião da Barra", Revista Oceanos, nº 11, Julho de 1992 | BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira | Edição | 1992 | Lisboa | |
Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal | CABRITA, Augusto | Edição | 1986 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | FERRÃO, Julieta | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
À Descoberta das Sentinelas - Roteiro das Fortalezas da Região de Lisboa e Vale do Tejo | Edição | 1998 |
Forte de São Julião da Barra - Vista geral de poente
Forte de São Julião da Barra, vista parcial do Revelim (construído na década de cinquenta do século XVII).
Forte de São Julião da Barra, torre do Farol de São Julião da Barra (primeiro e segundo registos, sécs. XVII/XVIII; terceiro registo, meados do século XVIII e coroamento da torre, meados do século XX).
Forte de São Julião da Barra, antiga prisão.
Forte de São Julião da Barra, interior da cisterna de São Julião da Barra (provavelmente traçada por Miguel de Arruda e acabada por António Mendes).
Forte de São Julião da Barra, interior da cisterna de São Julião da Barra (provavelmente traçada por Miguel de Arruda e acabada por António Mendes).
Forte de São Julião da Barra, lado nascente, Bateria Nova, Bateria de São Lourenço e Bateria de Diu.
Forte de São Julião da Barra, Bateria do Perdigão de Baixo e Bateria Casamatada.
Forte de São Julião da Barra, vista a partir da Bateria do Perdigão de Baixo para a Torre do Farol.
Forte de São Julião da Barra, vista da Torre do Farol para o Revelim.
Forte de São Julião da Barra, vista parcial poente do forte, Bateria dos Apóstolos e bateria do Perdigão de Baixo e Torre do Farol.
Forte de São Julião da Barra, vista parcial do edificio da residência apalaçada, que foi construída em meados do século XX, demolindo-se para isso, velhos edifícios setecentistas.
Forte de São Julião da Barra, Capela de Nossa Senhora da Conceição.
Forte de São Julião da Barra, vista para a Torre do Farol lado poente dos edificios setecentistas.
Forte de São Julião da Barra, vista da Torre do Farol para a Bateria Nova e Bateria de São Lourenço.
Forte de São Julião da Barra, corredor de ligação entre a Torre do Farol e a Bateria do Perdigão.
Forte de São Julião da Barra, vista a partir da Torre do Farol para o Revelim.
Forte de São Julião da Barra, casario setecentista (antigos alojamentos dos oficiais).
Forte de São Julião da Barra, Capela de Nossa Senhora da Conceição.
Forte de São Julião da Barra, vista parcial a partir do rio para o lado poente do forte (Bateria dos Apóstolos e Bateria de Santo António em destaque).
Forte de São Julião da Barra, lanterna do farol no topo da torre.
Forte de São Julião da Barra, vista a partir da Torre do Farol para a Bateria do Príncipe ou de D. Fernando (Praia da Torre a nascente).
Forte de São Julião da Barra, vista parcial da Bateria do Perdigão de Baixo.
Forte de São Julião da Barra, vista parcial do forte a partir do rio (Bateria dos Apóstolos e Torre do Farol)
Forte de São Julião da Barra, Guarita e parapeito da Bateria de Santo António.
Forte de São Julião da Barra, vista do forte a partir do rio.
Forte de São Julião da Barra, Bateria Nova.
Forte de São Julião da Barra, corredor de acesso à antiga Cisterna e aos Cárceres.
Forte de São Julião da Barra, caminho do acesso à Bateria do Perdigão de Baixo.
Forte de São Julião da Barra, caminho de acesso à Torre do Farol junto às edificações setecentistas.
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