Castelo Velho de Degebe | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo Velho de Degebe | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castelo Velho do Degebe (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Povoado Fortificado | ||||||||||||
Tipologia | Povoado Fortificado | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Évora/Reguengos de Monsaraz/Reguengos de Monsaraz | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Évora | ||||||||||||
Concelho | Reguengos de Monsaraz | ||||||||||||
Freguesia | Reguengos de Monsaraz | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 41 191, DG, I Série, n.º 162, de 18-07-1957 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio Situado na Herdade de Carneirizes, num esporão rochoso, a pouco mais de 8 km de Reguengos de Monsaraz, o povoado fortificado conhecido como "Castelo Velho do Degebe", integrava uma muralha constituída por muros de pedra seca aproveitando ainda, como estrutura defensiva (setor a Sul), a própria escarpa natural sobranceira ao Rio Degebe que lhe deu o nome. O primeiro relato com algumas informações concretas sobre o sítio resultou de uma visita efetuada em 1961 por Afonso do Paço e José Gonçalves (PAÇO, GONÇALVES, 1962) que identificaram um povoado fortificado onde ainda era visível um duplo fosso e três linhas de muralhas, conjunto este que, na altura, tinha sido algo afetado pelos trabalhos agrícolas relacionados com a "Campanha do Trigo" de 1929. Entre os materiais que afloravam à superfície foram identificadas mós manuais, fragmentos de peças em cerâmica datadas da Idade do Ferro, para além de abundante escória, levando os investigadores a associarem este povoado à prática da metalurgia. Foram igualmente identificadas bastantes tegulae, fragmentos de ânforas, pesos de tear e outros materiais de época romana apontando assim para um espaço que deveria ter assistido a pelo menos dois grandes períodos de ocupação humana. Infelizmente o sítio não foi, até ao momento, alvo de uma intervenção arqueológica alargada, não sendo possível determinar com segurança o que ainda poderá subsistir de mais relevante. História A carta de doação da Herdade do Esporão a D. João Aboim e sua mulher, datada de 1267, refere já a existência de uma fortificação designada como "Castelo Velho do Degebe". Em 1972 José Pires Gonçalves, delegado do concelho de Reguengos de Monsaraz do Ministério da Educação, solicita autorização superior para efetuar no Castelo Velho do Degebe uma intervenção arqueológica com alguns dos seus alunos. De referir que foi José Gonçalves que, nos anos 60 do séc. XX, identificou o povoado. Não tendo sido autorizada esta intervenção por parte do proprietário do terreno, perdeu-se uma oportunidade única de conhecer melhor este sítio arqueológico dado que, em 1989, quando a propriedade passa para as mãos da CELBI, o terreno foi fortemente afetado pela plantação de eucaliptos tendo na altura sido efetuada a remoção da cobertura vegetal e uma lavoura profunda até cerca de 1m de profundidade. As construções existentes que incluíam fossos, muralhas e estruturas habitacionais, foram arrasadas e terraplanadas, acontecimento que, na época, foi bastante divulgado na imprensa nacional. Após esta destruição o Serviço Regional de Arqueologia do Sul do ex-Instituto Português do Património Cultural (IPPC) visitou o espaço confirmando que o terreno apresentava muitos materiais arqueológicos à superfície e indícios de que a destruição tinha sido bastante profunda, levando assim a tutela do património a promover uma ação judicial contra os técnicos da empresa responsável pelos estragos. Cerca de cinco anos depois, em 1994, o Tribunal Judicial da Comarca de Reguengos de Monsaraz declara encerrado o inquérito judicial dado os arguidos terem alegado desconhecer que nesse local se encontrava um sítio arqueológico classificado, sítio este que, por sua vez, também não se encontrava devidamente sinalizado. Maria Ramalho/DGPC/2019. | ||||||||||||
Processo | Partindo de Reguengos de Monsaraz em direcção à aldeia dos Serros, dever-se-á percorrer o caminho vicinal que conduz à Herdade dos Carneirizes. | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Castelo Velho do Degebe (Reguengos de Monsaraz). I - Reconhecimento preliminar | PAÇO, Manuel Afonso do | Edição | 1962 | Porto | Publicado a 1962 |
"Monsaraz e o seu Termo", Boletim da Junta Distrital de Évora, nº 2, pp. 56 - 73 | GONCALVES, José Pires | Edição | 1962 | Évora | Número : 2 e 3 |
Castelo Velho do Degebe (Reguengos de Monsaraz). I - Reconhecimento preliminar | GONCALVES, José Pires | Edição | 1962 | Porto | Publicado a 1962 |
o antigo povoamento da Herdade do Esporão. In Setúbal Arqueológica, vol. IX-X, pp 391-412. | ROCHA, Leonor | Edição | 1992 | Setúbal | |
o antigo povoamento da Herdade do Esporão. In Setúbal Arqueológica, vol. IX-X, pp 391-412. | CALADO, Manuel João Maio | Edição | 1992 | Setúbal | |
o antigo povoamento da Herdade do Esporão. In Setúbal Arqueológica, vol. IX-X, pp 391-412. | GONÇALVES, Victor S. | Edição | 1992 | Setúbal |
Castelo Velho de Degebe. E. Caeiro, DRCAlentejo, 2018.
Castelo Velho de Degebe. E. Caeiro, DRCAlentejo, 2018.
Castelo Velho de Degebe. E. Caeiro, DRCAlentejo, 2018.
Castelo Velho de Degebe. E. Caeiro, DRCAlentejo, 2018.
Castelo Velho de Degebe. E. Caeiro, DRCAlentejo, 2018.
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