Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, incluindo a respectiva cerca | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, incluindo a respectiva cerca | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Jardim | ||||||||||||||||
Tipologia | Jardim | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Coimbra/Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||||||
Concelho | Coimbra | ||||||||||||||||
Freguesia | Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) | ||||||||||||||||
ZEP | Despacho de 18-02-2010 do director do IGESPAR, I.P. a devolver o processo à DRC do Centro Parecer de 20-01-2010 do Conselho Consultivo a propor que seja apresentada nova proposta Proposta de 9-11-2009 da DRC do Centro para a ZEP dos imóveis classificados e em vias de classificação do Centro Histórico de Coimbra | ||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 9913329 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Jardim O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra atinge 13,5 ha inserindo-se no centro histórico da cidade. Desenvolve-se ao longo de um pequeno vale, na margem direita do Mondego. De origem e por deliberação do Marquês de Pombal, limitava-se a um terrapleno quadrado "reduzido somente ao numero de hervas medicinaes que saõ indispensaveis para os exercicios Botanicos". Programas posteriores contemplaram o ensino de Agricultura, justificando acrescentos e obras sucessivas nos quais se incorporaram novidades taxonómicas e estéticas. Compreende cinco terraços retangulares que envolvem o primitivo "horto botanico", a que se desce por três escadarias duplas encimadas por portões, vencendo o desnível murado coroado por uma balaustrada de cantaria, alegretes e conversadeiras. A implantação reforçada pela simetria remete para cenografias do barroco, privilegiando panorâmicas sobre os canteiros e o lago central. É fechado e compartimentado por muros rasgados por janelões, gradeamentos e portões. A coleção distribui-se por alamedas, terraços, jardinetas, Escolas Sistemática e Médica, Estufas Grande e Vitória, integrando exemplares notáveis longevos como as Erythrina crista-galli L. e Cryptomeria japonica (Thunb. ex L.f.) D. Don. de primórdios da construção. A poente, a cerca ou mata desce de forma naturalizada pelo vale abrangendo área florestal, pomar, bambuzal, Escola das Monocotiledóneas e Estufa Fria. O jardim inclui esculturas evocativas e reminiscências de antigas cercas. História Na criação do jardim, aquando a reforma pombalina da universidade de 1772, participaram Domingos Vandelli, João Dalla-Bella e Guilherme Elsden. Em 1774, sob a direção do primeiro, iniciaram-se as obras em terras adquiridas a Marianos e Beneditinos. Julio Mattiazi "riscou" planos e conduziu as primeiras plantações. Nas décadas seguintes concluíram-se aterros, muros, fontes, lago, escadas e estufas. Félix Avelar Brotero, diretor de 1791 a 1811, foi responsável pela sistematização da coleção, aquisição de terrenos, projetos e obras. O "Mapa do terreno" de Manuel Macomboa, de 1795, dá por findos os canteiros lineares da "eschola botânica representada pelo systema de Linneo". António Neves e Mello continuou as intervenções. Executaram-se muros, gradeamentos e portões. Diplomas de 1836, 40 e 48 incorporaram a cerca do mosteiro de S. Bento e parte da dos Carmelitas Descalços, destinando-as à "plantação e cultura de árvores e arbustos". Na gestão de Henrique do Couto d'Almeida, iniciada em 1854, construíram-se grandes reservatórios de água indispensáveis à rega e a "magnífica estufa de ferro e de crystal" de José Pezerat, concluída em 1865 e dirigida por Edmond Goëze a partir de 1866. A publicação do primeiro Index Seminum data de 1868. A coleção listava exemplares de vários continentes, alguns de "grande valor scientifico e industrial" e ainda oliveiras, castas de videiras e "arvores de espécies florestaes". Júlio Henrique diretor em 1873 e fundador da Sociedade Broteriana dedicou-se à gestão do jardim, sistema de águas e estufas. Potenciou a permuta de plantas e reorganizou a coleção, sem preterir ornamentais. Luiz Carriso iniciou funções em 1918. Criou as Escolas Completas e Classificadas e das Monocotiledóneas. Enriqueceu a coleção com plantas das colónias. Em 1925 é criado o Instituto Botânico Dr. Júlio Henriques que abrange o jardim. Abílio Fernandes, diretor de 1942 a 1974 é responsável por muitas intervenções, destacando-se as realizadas em estufas, mata, arruamentos e anexos. A remodelação do quadrado central rege-se pela proposta de Cottineli Telmo e Armand Bellinghen de 1945: removeram-se os lancis que guiavam a coleção; delinearam-se canteiros concêntricos; introduziu-se a topiária de buxo e instalou-se a grande fonte no lago central.br>Rita Basto (estágio curricular AP), Mário Fortes e Teresa Portela Marques (orientadores de estágio) DGPC, 2015 | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Cerca de Coimbra, designadamente o Arco de Almedina | ||||||||||||||||
Outra Classificação | Universidade de Coimbra - Alta e Sofia | ||||||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 13 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Tratado da Grandeza dos Jardins em Portugal | CARITA, Hélder; CARDOSO, Homem | Edição | 1987 | Lisboa | Local de Edição - Lisboa Data do Editor : 1987 |
Casas e Jardins de Portugal | BINNEY, Marcus | Edição | 1998 | Lisboa | |
Casas e Jardins de Portugal | BOWE, Patrick | Edição | 1998 | Lisboa | |
Casas e Jardins de Portugal | SAPIEHA, Nicolas | Edição | 1998 | Lisboa | |
Casas e Jardins de Portugal | VENTURI, Francesco | Edição | 1998 | Lisboa | |
Património Edificado com Interesse Cultural - Concelho de Coimbra | Câmara Municipal de Coimbra - Departamento de Cultura | Edição | 2009 | Coimbra | |
Jardim Botânico de Coimbra: Contraponto entre a Arte e a Ciência, em Transnatural. | BRITES, Joana | Edição | 2006 | Porto | |
"Jardim botânico de Coimbra: de Vandelli a Júlio Henriques (1772-1873)", Arquivo Coimbrão, nº 39. pág. 11-60 | BRITES, Joana | Edição | 1998 | Coimbra | |
Jardins Botânicos: Sua origem e importância in Separata de Munda, Vol.2: 35-43 | PAIVA, Jorge | Edição | 1981 | Coimbra | |
"Arquivo da Universidade de Coimbra. Os primeiros estatutos da Universidade de Coimbra", 7º Centenário da Universidade de Coimbra 1290-1990 | RODRIGUES, Manuel Augusto | Edição | 1991 | Coimbra | |
Coimbra: parques e Jardins | CORREIA, Fernando | Edição | 2001 | Coimbra | |
Coimbra: parques e Jardins | FARINHA, Nuno | Edição | 2001 | Coimbra | |
Riscos das Obras da Universidade de Coimbra: o Valioso Álbum da Reforma Pombalina | FRANCO, Matilde Pessoa de Figueiredo Sousa | Edição | 1993 | Coimbra | |
A água nos Jardins Portugueses | CHAMBEL, Teresa | Edição | 2010 | Lisboa | |
A água nos Jardins Portugueses | SOARES, Ana Luísa | Edição | 2010 | Lisboa | |
A água nos Jardins Portugueses | LIMA, Inês | Edição | 2010 | Lisboa | |
A água nos Jardins Portugueses | MANSO, Francisco | Edição | 2010 | Lisboa | |
Prospeto da Universidade de Coimbra 2000-2001 | Edição | 2001 | Coimbra | ||
"Alegorias do Mundo: a arte dos jardins", História da Arte Portuguesa, vol.3, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995, pp.207-231 | Obra | ||||
Universidade de Coimbra: sete séculos de História (1288-1988) (exposição documental) | Edição | Coimbra |
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra - Vista parcial
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra - Vista parcial
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