Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa da Quinta da Calçada
Designação
DesignaçãoCasa da Quinta da Calçada
Outras Designações / PesquisasCasa da Quinta da Calçada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Solar
TipologiaSolar
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Melgaço/Vila e Roussas
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- à entrada de Melgaço- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
42.116309-8.255264
DistritoViana do Castelo
ConcelhoMelgaço
FreguesiaVila e Roussas
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 1/86, DR, I Série, n.º 2, de 3-01-1986 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaEdificada entre o final do século XVII e inícios do seguinte, a Casa da Quinta da Calçada, que foi propriedade da família Magalhães, é um bom exemplo de solar nortenho, ainda que pautado por uma grande depuração arquitectónica e decorativa.
A sua planta desenvolve-se em U, embora um outro corpo, eventualmente mais tardio, forme um L. A planta não apresenta novidades, e os corpos laterais são pouco pronunciados, correspondendo às escadarias que se lhe encontram adossadas. O alçado principal, com planos diferenciados, exibe uma composição de grande equilíbrio e simetria. Os corpos mais avançados, são abertos por uma porta de verga recta, no piso térreo, em cujo eixo se exibe um brasão de armas, flanqueado por janelas de linhas rectas, já no andar nobre. O corpo que os une, num plano mais recuado, é ladeado por escadas rectas, e à porta de arco de volta perfeita do piso térreo corresponde, superiormente, uma varanda alpendrada, com colunas dóricas.
Apesar da depuração, esta é a fachada mais significativa, na qual termina o amplo caminho de acesso, iniciado no portão de entrada.
A documentação subsistente não nos permite afirmar com segurança a época em que o edifício foi construído, mas apenas conhecer o nome do seu impulsionador - Jerónimo Gomes de Magalhães e Abreu, casado com D. Sabina Gomes de Abreu e, de acordo com uma escritura de 21 de Agosto de 1771 intitulado "cavaleiro fidalgo de Sua Magestade, Sargento Mor das Ordenanças e Procurador dos Estados da Sereníssima Casa de Bragança" (ESTEVES, 1957, I, I, p. 90). As pedras de armas da fachada, pertencentes às famílias do casal, corroboram esta indicação, sendo por isso mais provável fazer avançar a edificação do solar até aos inícios do século XVIII.
A mesma família manteve-se na posse da Quinta e da Casa e, em 1813, sabemos que era seu proprietário Jerónimo José de Magalhães, e em 1843 Jerónimo Luís de Magalhães. É possível que tenha sido alvo de remodelações no decorrer da centúria de Oitocentos, embora seja difícil determinar o alcance das mesmas. Voltou a ser objecto de intervenção nas últimas décadas do século XX, quando o imóvel foi adaptado a Turismo de Habitação, mas conservando-se a estrutura original.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Solares PortuguesesAZEVEDO, Carlos deEdição1988Lisboa
Melgaço. Sentinela do Alto MinhoESTEVES, Augusto CésarEdição1957Melgaço
Melgaço e as invasões francesasESTEVES, Augusto CésarEdição1950Melgaço

IMAGENS

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