Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa da Torre, também denominada «Torre de Lanhelas»
Designação
DesignaçãoCasa da Torre, também denominada «Torre de Lanhelas»
Outras Designações / PesquisasPaço de Lanhelas / Torre de Lanhelas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Solar
TipologiaSolar
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Caminha/Lanhelas
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- junto à EN 13Lanhelas Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.907994-8.795988
DistritoViana do Castelo
ConcelhoCaminha
FreguesiaLanhelas
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaO senhorio de Lanhelas foi constituído por Gil Vasques Bacelar no final do século XV, quando herdou as terras correspondentes ao senhorio e aí edificou uma casa. Em 1531 o seu filho Afonso Vaz Bacelar construiu junto à casa uma torre - actualmente a torre mais alta da casa - de inspiração militar, num modelo muito utilizado na arquitectura solarenga de Entre Douro e Minho no século XVI. Depois da sua morte, o senhorio foi herdado pela filha D. Margarida de Barros Bacelar, casada com Rui de Sá Sottomayor.
Este foi o grande reformador da Casa da Torre, mandando edificar a segunda torre da casa, sobre o braço do rio, em 1573. Amigo pessoal de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, Rui de Sá Sottomayor hospedava o Arcebispo de Braga em Lanhelas, que segundo a tradição terá plantado um laranjal no espaço da quinta, junto ao rio.
Em 1831 Camilo de Sá Sotomayor mandou edificar uma terceira torre, que foi ligada à torre original através de uma ala. As obras executadas no século XIX encurtaram o comprimento da fachada principal da casa, embora houvesse um cuidado de não alterar a tipologia e a simetria da mesma, sendo também nesta época plantados os jardins de buxo. No entanto, a construção dos caminhos de ferro na zona cortaram o espaço da quinta, perto da casa, separando-a da área da capela.
A Torre de Lanhelas distingue-se pelo modelo edificativo, em que o corpo residencial era originalmente delimitado por dois torreões, comungando a planimetria e os elementos decorativos de gosto clássico das casas renascentistas com elementos inspirados na arquitectura militar medieval, símbolos de nobreza e poder. Subsistem também as janelas de ângulo e gárgulas de canhão, executadas quando da edificação do solar, no edifício da primeira torre.
O conjunto edificativo da casa é assim constituído por três torres, de diferentes dimensões, que se ligam entre si. Os espaços de ligação entre os torreões foram aproveitados como espaços de habitação.
Perto do portão principal da quinta foi edificada cerca de 1550 a capela particular da casa, dedicada a Santo António, e vinculada por Frei António de Sá, abade comendatário do Mosteiro de Tibães e familiar dos proprietários da casa.
Catarina Oliveira
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias9

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Palácios e solares portuguezes (Col. Encyclopedia pela imagem)SEQUEIRA, Gustavo de MatosEdição1900Porto
Solares PortuguesesAZEVEDO, Carlos deEdição1988Lisboa
Arte paisagista e arte dos jardins em PortugalARAÚJO, Ilídio deEdição1962
Nobres Casas de PortugalSILVA, António Lambert Pereira daEdição1958Porto
Torres solarengas do Alto MinhoGUERRA, Luís Figueiredo daEdição1925
Alto MinhoALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira deEdição1987Lisboa
Caminha e seu concelhoALVES, LourençoEdição1985Caminha
Manuelino. À descoberta da arte do tempo de D. Manuel IDIAS, PedroEdição2002Lisboa
A arquitectura manuelinaDIAS, PedroEdição2009Vila Nova de Gaia

IMAGENS

Casa da Torre «Torre de Lanhelas» - Vista geral

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