Fortim de Montedor | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Fortim de Montedor | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Forte Paçô Forte de Montedor / Fortim de Montedor / Forte Paçô (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Fortim | ||||||||||||
Tipologia | Fortim | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Viana do Castelo/Carreço | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Viana do Castelo | ||||||||||||
Freguesia | Carreço | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 47 508, DG, I Série, n.º 20, de 24-01-1967 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12737527 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Localizado na praia de Paçô, em Carreço, no concelho de Viana do Castelo, o Fortim de Montedor corresponde a uma fortificação de planta estrelada de pequenas dimensões. A estrutura é composta por quatro ângulos, designados redentes. Na face virada a terra, os redentes são ligados por uma cortina de alvenaria de pedra côncava, onde foi rasgada a porta de armas, em arco de volta perfeita com guarda de madeira. Na face virada ao mar os redentes flanqueiam a bateria, em forma de meia-lua, com plataforma a barbete. No espaço interior encontram-se vestígios das edificações de aquartelamento, divididas em pequenos compartimentos que formam um corredor no centro da praça, e da rampa de acesso à bateria. História O Fortim de Montedor foi erguido na última década do século XVII, por ordem do rei D. Pedro II, para reforçar o sistema defensivo então existente na zona costeira do Alto Minho. Este pequeno reduto militar tinha como objetivo complementar o poder de fogo dos fortes da Areosa e do Cão e evitar o acostamento numa área bastante vulnerável a ataques e desembarques inimigos. A estrutura terá sido levantada entre os últimos anos de Seiscentos e 1703, data apontada por Figueiredo da Guerra para a sua conclusão (GUERRA: 1926, p. 689). Esta estrutura defensiva integra-se num conjunto de fortificações construídas entre as zonas de Vila Praia de Âncora e Esposende, numa época posterior à Guerra da Restauração, cujas semelhanças planimétricas e o facto de terem sido erigidas no mesmo período permitem considerar que na última década de Seiscentos foi elaborado um plano construtivo de novas estruturas militares para reforçar a linha de defesa da fronteira noroeste do Reino. Na zona entre os rios Minho e Lima foram erigidos os fortes do Cão e da Lagarteira, e os fortins da Areosa e de Montedor, que viriam assim reforçar o poder de fogo das fortalezas já existentes no litoral minhoto, então considerado insuficiente. Este fortim, também conhecido como Fortim de Paçô, apresenta uma planta em tudo idêntica à do Fortim da Areosa. Ambos parecem reproduzir, em escala menor, o desenho do Forte do Cão, em Caminha, sendo possível que, à semelhança deste, integrassem baluartes nos vértices, de que apresentam vestígios. A importância defensiva do Fortim de Montedor manteve-se ao longo das centúrias seguintes, tendo um papel preponderante tanto durante as Invasões Francesas como nas lutas liberais de meados do século XIX. Foi classificado como de interesse público em 1967. Alguns anos depois, em 1984, o forte passou para a alçada da Região de Turismo do Alto Minho, tendo então sido equacionado o aproveitamento turístico e cultural do espaço. No ano de 1995 foi elaborado um projecto da autoria do arquitecto Luís Teles para adaptação do forte a restaurante, posteriormente substituído por outro projecto, do mesmo arquitecto, para instalar em Montedor um centro de interpretação e de apoio a percursos ambientais. Atualmente, o fortim encontra-se fechado, estando integrado numa ecovia. Catarina Oliveira DGPC, 2020 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Roteiro Arqueológico de Viana do Castelo | LEAL, António J. M. da Cunha | Edição | 1992 | Viana do Castelo | |
A gloriosa história dos mais belos castelos de Portugal | PERES, Damião | Edição | 1969 | Barcelos | |
Castelos do Distrito de Viana | GUERRA, Luís Figueiredo da | Edição | 1926 | Coimbra | Separata de O Instituto |
Teoria y proyeto sobre las fortificaciones militares al nuerte del Duero | FERNANDEZ NUNEZ, Estanislao | Edição | 1987 | Vila Nova de Gaia | |
Guia de Inventário - Fortificações medievais e modernas | NOÉ, Paula | Edição | 2015 |
Fortim de Montedor - Vista geral: face voltada ao mar
Fortim de Montedor - Pormenor do baluarte com guarita
Fortim de Montedor - Face voltada ao mar de forma curva
Fortim de Montedor - Enquadramento geral (face voltada a terra)
Fortim de Montedor - Face virada a terra: pórtico em arco de volta perfeita