Ruínas do Castelo de Alcobaça | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ruínas do Castelo de Alcobaça | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castelo de Alcobaça (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Castelo | ||||||||||||
Tipologia | Castelo | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Alcobaça/Alcobaça e Vestiaria | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Alcobaça | ||||||||||||
Freguesia | Alcobaça e Vestiaria | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (ver Decreto) Edital N.º 11/77 de 13-04-1977 da CM de Alcobaça Despacho de concordância de 27-01-1977 do Secretário de Estado da Investigação Científica Parecer de 7-01-1977 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736627 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Localizado no centro litoral português, o território abrangido na actualidade pelo concelho de Alcobaça prima pela heterogeneidade geológica, geográfica e dos próprios recursos cinegéticos, razão pela qual se diferencia ao nível da estratégia de povoamento (MARQUES, 1994, pp. 11-19), desde a mais alta antiguidade humana, como atestam os inúmeros testemunhos arqueológicos (desde o Paleolítico até à Alta Idade Média) identificados até ao momento, motivando a curiosidade de nomes destacados da emergente Arqueologia ainda durante a segunda metade do século XIX.
A abundância de estações arqueológicas reafirma, assim, as excelentes condições oferecidas pela região às comunidades humanas que nela procuravam fixar-se, não surpreendendo, por isso, que fosse atravessada por diversas vias, lançadas ao tempo da conquista romana, ainda que seguindo, nalguns casos, tradições anteriores, numa comprovação da sua relevância, ao mesmo tempo que servia de ponto de ligação com a região Norte. Uma importância que não mais desapareceu dos horizontes alcobacenses, antes fortalecendo-se em período medieval, altura em que o concelho foi profundamente marcado pela presença da Ordem de Cister, depois de D. Afonso Henriques (1109-1185) conquistar as suas terras aos muçulmanos por volta de 1148, doando-as àquela Ordem, em 1153 (ano da fundação do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça), constituindo os "Coutos de Alcobaça", sucessivamente acrescentados por doações régias e de outros fiéis. De entre as estruturas então tomadas aos árabes, constava o castelo, cuja construção as lendas locais atribuem à acção visigótica, conquanto seja atribuída por outros autores aos árabes, que o terão edificado no ponto mais alto da (então) pequena vila, "[...] dado-lhe o nome de Alcácer-bem-el Abbaci, que era o de uma porta da cidade de Marrocos." (LARCHER, 1933, p. 17). Conquistado o castelo, ele permaneceu, contudo, abandonado durante largos anos pelo estado de ruína em que as contendas militares o deixaram, para ser reconstruído já no reinado de D. Sancho I (1154-1212) - que depositara parte do seu tesouro no Mosteiro -, para nelle se recolherem os Monges, e paizanos em outra invazam semelhante (Apud Idem, Ibidem, p. 18). O castelo passava a integrar deste modo uma linha avançada da defesa de Lisboa, da qual faziam parte outros sistemas defensivos, a exemplo dos castelos de Leiria, Pombal e Óbidos. Parcialmente destruído pelo terramoto que assolou a região em 1422, a sua importância estratégica foi de novo reconhecida, dessa feita por D. João I (1357-1433), que mandou reparar a torre e as muralhas afectadas, até ser utilizado apenas como prisão no período filipino, desmoronando-se desde então, remanescendo, na actualidade, pouco mais do que algumas ruínas. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Alcobaça", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | pp. 64-69 |
Castelos de Portugal. Distrito de Leiria | LARCHER, Jorge das Neves | Edição | 1933 | Lisboa | |
"Castelos românicos portugueses (séc. XII e XIII)", Românico em Portugal e na Galiza, catálogo de exposição, pp. 88-111 | BARROCA, Mário Jorge | Edição | 2001 | Lisboa | |
Inventário Artístico de Portugal, vol. V (Distrito de Leiria) | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1955 | Lisboa | |
Castelos em Portugal. Retrato do seu Perfil Arquitectónico | CORREIA, Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos | Edição | 2010 | Coimbra | |
Por terras dos antigos coutos de Alcobaça. História, arte e tradição | MARQUES, Maria Zulmira Albuquerque Furtado | Edição | 1994 | Alcobaça |
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Vista panorâmica a partir do mosteiro
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Recinto: vista geral
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Vestígios de torre
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Pano de muralha
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Torre
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Vestígios do caminho de ronda e de torre
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Pano de muralha: pormenor
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Muralha: vista parcial
Ruínas do Castelo de Alcobaça - Muralha: vista parcial
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