Edifício onde se encontra instalada a Biblioteca Pública Municipal do Porto | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Edifício onde se encontra instalada a Biblioteca Pública Municipal do Porto | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Convento de Santo António da Cidade / Convento de Santo António da Cidade / Edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Biblioteca | ||||||||||||||||||||
Tipologia | Biblioteca | ||||||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Porto/Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||||||||||
Concelho | Porto | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 735/74, DG, I Série, n.º 297, de 21-12-1974 (ver Decreto) | ||||||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A história do antigo convento de Santo António da Cidade, pertença dos frades menores reformados de São Francisco, remonta a 1783, ano em que teve início a sua construção, em terrenos situados em São Lázaro. Pensava-se, à época, que este poderia vir a ser um dos maiores edifícios conventuais da cidade do Porto, mas as obras prolongaram-se por longas décadas e em 1834, ano do decreto que estabelecia a Extinção dos Conventos, não estava ainda concluído. O que não impediu a instalação neste espaço das tropas inglesas, numa época (1831) em que os religiosos haviam já abandonado o convento. Depois de 1834, a história do edifício é paralela à da Biblioteca Municipal do Porto, que acolheu nas suas instalações a partir de 1842. Entretanto, também aqui estiveram sediadas a Escola de Belas Artes e o Museu Municipal. A Biblioteca foi criada por D. Pedro IV em decreto com data de 3 de Julho de 1833, tendo conhecido diversas instalações, antes de adoptar, definitivamente, as do antigo convento de Santo António, doado à Câmara em 1839. A inauguração ocorreu a 4 de Abril de 1842, remontando a esta época o retrato do rei, que ainda hoje se conserva. Aqui se recolheu boa parte das bibliotecas conventuais, constituindo este o fundo inicial da instituição, depois enriquecido pelas aquisições do seu 2º bibliotecário, Alexandre Herculano. Do antigo convento resta apenas o edifício, uma vez que a igreja foi demolida. Este, desenvolve-se em função do claustro, de dois andares, que se abre para o pátio através de uma arcaria de volta perfeita, no primeiro, e janelas de frontões curvos, no segundo. Ao centro, um chafariz ostenta a data de 1789. A fachada principal, da segunda metade do século XVIII, apresenta três andares, com vãos diferenciados mas simétricos, a que correspondem, no telhado, pequenas trapeiras. O seu interior foi objecto de remodelações profundas, com o objectivo de melhor responder às necessidades actuais, encontrando-se, actualmente, em fase de expansão das suas instalações. Numa época em que a influência da comunidade inglesa se impunha, mas coexistia, ainda, com a forte tradição do barroco de Nicolau Nasoni, este imóvel destaca-se pela austeridade e depuração arquitectónica e decorativa. Para alem dos diversos fundos de origem diversa (manuscritos, especiais...), o edifício da Biblioteca Pública caracteriza-se, ainda, pelo depósito de múltiplos azulejos provenientes de casas conventuais da região, aplicados na entrada e claustro. Entre estes destacamos um painel da segunda metade do século XVIII, que veio do convento de São Bartolomeu de Coimbra, outros dois, da mesma época, do refeitório do mosteiro de São Bento da Vitória (QUARESMA, 1995), e ainda do convento de Santa Clara do Porto e do Mosteiro de São Bento de Avé-Maria (SANTOS, 1979, p. 109). (Rosário Carvalho) | ||||||||||||||||||||
Processo | Av. Rodrigues de Freitas, Rua D.João IV e Rua de Morgado Mateus. | ||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Faculdade de Belas Artes da Universidade do PortoRecolhimento dos Órfãos | ||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 2 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal: Cidade do Porto | QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho | Edição | 1995 | Lisboa | |
Azulejaria em Portugal no século XVIII | SIMÕES, J. M. dos Santos | Edição | 1979 | Lisboa |
Edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto - Fachada lateral
Edifício da Biblioteca Pública Municipal do Porto - Fachadas
Palacete Vilar de Allen
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