Aqueduto denominado «Gargantada» | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Aqueduto denominado «Gargantada» | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Aqueduto da Gargantada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Aqueduto | ||||||||||||
Tipologia | Aqueduto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Sintra/Queluz e Belas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Sintra | ||||||||||||
Freguesia | Queluz e Belas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | (Localização administrativa em reanálise, visto abranger também o concelho da Amadora) Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12737527 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O Aqueduto da Gargantada é um equipamento de finais do século XVIII que, inserindo-se no gigantesco complexo do Aqueduto das Águas Livres, teve como missão canalizar água para o palácio real de Queluz. A sua construção ficou a dever-se à iniciativa do rei D. João VI, em 1790 e foi possibilitada pela doação ao monarca da nascente da Gargantada, até então na posse de José Justino Álvares, pequeno proprietário rural da zona de Carenque. Ao que consta, as obras ter-se-ão iniciado imediatamente, até pela necessidade que o palácio real então enfrentava em dispor de água canalizada. A direcção dos trabalhos ficou entregue ao mestre pedreiro Joaquim José dos Reis, sob a supervisão de três importantes homens da altura: Teodoro Marques, ao tempo capitão e engenheiro de méritos firmados; Francisco António, um mestre pedreiro da confiança do promotor; e o Dr. Franzini, possivelmente o administrador da empreitada, que, para o efeito, dispôs de verbas afectas às Águas Livres, desviadas propositadamente do Cofre Real da Imposição. Um ano após o arranque do estaleiro, estava concluído o troço entre a nascente e a ponte de cima de Carenque e, em 1794, a água chegava finalmente ao palácio. Aqui, entroncava com um relativamente complexo sistema de abastecimento às várias secções do conjunto. Uma parte substancial ficou disponível para o público, através das Fontes das Quatro Bicas (desaparecida na década de 50 do século XX) e dos Namorados e, ainda, do Chafariz das Carrancas. Outra parcela era directamente enviada para a Real Quinta, onde era utilizada na rega, e existiam numerosos outros ramais que levavam água às cozinhas e demais dependências de apoio ao palácio. A importância desta estrutura ao longo do vale da Ribeira de Carenque fez com que, nas décadas seguintes, o aqueduto tivesse sido objecto de diversos melhoramentos. Em 1802, através de outro ramal, a água foi canalizada para as cocheiras e, ainda em 1896, mais de um século sobre a sua inauguração, a abundância de água era tal que se fizeram novos canais para abastecer outras áreas do palácio. Na actualidade, existem duas secções distintas do aqueduto. A primeira, certamente a mais antiga, localiza-se entre a linha de caminho de ferro (Lisboa - Sintra) e a estrada que leva à ponte de Carenque. Apesar de se encontrar em relativo bom estado de conservação, possui anexas múltiplas construções clandestinas. A segunda localiza-se já no caminho para o palácio. Construtivamente, é uma obra relativamente modesta (distante qualitativamente do Aqueduto das Águas Livres), embora com assinalável impacto monumental, que levou a que algumas parcelas chegassem até hoje e tivessem sido integradas nas áreas ajardinadas das recentes urbanizações. Com o recurso sistemático ao arco de volta perfeita, uma parte importante não possui arcos e encontra-se semi-enterrada no solo, enquanto que as parcelas mais próximas da ribeira de Carenque foram integradas na paisagem urbana, radicalmente transformada nas últimas décadas. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Concelho de Oeiras e freguesia da Amadora: apontamentos para a sua história | SIMÕES, A. Martinho | Edição | 1969 | Oeiras | |
Amadora grande e desconhecida: monografia | NEVES, Vítor Pereira | Edição | 1991 | Castelo Branco | |
O concelho da Amadora: pequena história de uma longa caminhada que chega ao fim | SIMÕES, A. Martinho | Edição | 1982 | Amadora | |
Arquitectura e paisagem do concelho da Amadora. Levantamento dos edifícios e espaços com interesse histórico | FERNANDES, José Manuel | Edição | 1982 | Amadora |
Aqueduto denominado «Gargantada» (troço da Amadora) - Vista geral
Aqueduto denominado «Gargantada» (troço da Amadora) - Vista geral
Aqueduto denominado «Gargantada» (troço da Amadora) - Vista parcial dos arcos
Aqueduto denominado «Gargantada» (troço da Amadora) - Vista do arco sobre a ribeira
Aqueduto denominado «Gargantada» (troço da Amadora) - Vista parcial
Aqueduto denominado «Gargantada» (troço da Amadora) - Vista parcial
Aqueduto denominado «Gargantada» - Planta com a delimitação (troço da Amadora) e da ZGP em vigor
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