Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Feira
Designação
DesignaçãoPelourinho de Feira
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Lanheses / Pelourinho de Feira / Pelourinho de Lanheses (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Viana do Castelo/Lanheses
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo Capitão Gaspar de CastroLanheses Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.735083-8.679255
DistritoViana do Castelo
ConcelhoViana do Castelo
FreguesiaLanheses
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181501
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaLanheses, actual freguesia de Viana do Castelo, chegou a ser vila e sede de concelho, entre 1793 e 1855. A sua história é, porém, muito mais antiga: em 1059 a povoação figura no inventário dos bens pertencentes a Mumadona Dias e ao Mosteiro de Guimarães, passando no início da nacionalidade para o Convento Beneditino de São Salvador da Torre, em cuja posse se manteve durante mais de um século. Em 1258, aquando da outorga de foral à actual Viana do Castelo, Lanheses é referida como estando dentro dos limites do novo concelho. Em 1793, durante o governo da rainha D. Maria I, Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto recebe o senhorio de Lanheses, onde já possuía solar e direitos de padroado, em troca do de Lindoso. A localidade é elevada a vila e sede de concelho, designada Vila Nova de Lanheses, não sem oposição por parte de Viana. O novo concelho não terá vida longa, sendo extinto em 1836, de acordo com a reforma administrativa do ano anterior.
O pelourinho da localidade foi erguido justamente na sequência da sua elevação a vila, tendo como localização original o Largo da Feira, nas proximidades da cadeia comarcã, onde hoje se ergue um fontanário. Após a proclamação da República de 1910, o largo foi re-baptizado com o seu nome actual, Largo Capitão Gaspar de Castro, personagem republicana; a convivência entre esta designação e o símbolo do Antigo Regime constituído pelo pelourinho não é pacífica. Até então, o largo era propriedade do Visconde de Lanheses e da Casa da Quinta do Paço, mas em 1933 os direitos sobre este espaço são concedidos à Junta de Freguesia de Lanheses. A Casa do Paço reclama no entanto o direito ao pelourinho, que é levado para a entrada dos jardins do Paço de Lanheses, onde se encontra presentemente. De realçar que o monumento não ficou muito longe da sua implantação original, visto que o Paço se situa numa extermidade do referido largo.
O pelourinho, em granito, é constituído por um soco de três degraus rectangulares, de parapeito boleado, sobre os quais se ergue o conjunto da base, coluna, capitel e remate. A base da coluna é um paralelepípedo ao alto, com molduras quadradas salientes nos dois topos, e faces decoradas com cartelas relevadas. A coluna possui fuste cilíndrico e liso, assente num bocel. É encimada por capitel liso e circular, com tabuleiro quadrado, onde assenta o remate. Este é composto por um pináculo tronco-piramidal de faces ligeiramente côncavas e topo truncado, sobre o qual se destaca uma esfera de grandes dimensões. O conjunto é bastante semelhante a outros pelourinhos da mesma época. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho de Feira - Vista geral

MAPA

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