Via romana de Braga a Tui (14 marcos miliários, Série Capela) | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Via romana de Braga a Tui (14 marcos miliários, Série Capela) | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Marcos Miliários na Via de Braga a Tuy (série Capela) (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Via | ||||||||||||
Tipologia | Via | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Paredes de Coura/Coura; Rubiães | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Paredes de Coura | ||||||||||||
Freguesia | Coura; Rubiães | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Classificado em 1910 como "Monumento Nacional", a "Via romana de Braga a Tui" foi edificada durante o período de romanização do actual território português, identificada por catorze marcos miliários pertencentes a este IV itinerário que ligava Asturica Augusta (Astorga) a Bracara Augusta (Braga), o núcleo urbano mais relevante de todo o Conventus Bracaraugustanus, ao mesmo tempo que uma das suas mais antigas vias, associada a cinco pontes erguidas no mesmo período.
Absolutamente essencial à consolidação da nova administração territorial imposta por Roma, esta via servia os inerentes propósitos militares, ao mesmo tempo que assegurava o transporte de matérias primas imprescindíveis ao bom desempenho das ordens emanadas do epicentro da nova ordem imperial, com especial relevo para os bens metalíferos. E bastaria examinar a notável concentração de marcos miliários e a própria citação de um número considerável de imperadores, para comprovarmos esta condição, traduzida nas permanentes intervenções de conservação realizadas ao longo do seu percurso. Do actual território do concelho de Paredes de Coura, fazem parte doze marcos miliários de diferentes alturas e diâmetros, reconhecidos e analisados em diversas épocas e por diferentes investigadores, de entre os quais sobressai o nome do conhecido estudioso vimarenense Francisco Martins de G. M. Sarmento (1833-1899). Mas não só, pois a sua localização resultava de igual modo de uma ampla campanha de salvaguarda do património, promovida pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, então adstrito ao Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria, no âmbito da qual a inventariação das (então) denominadas riquezas artísticas e arqueológicas ocupava um lugar central. Um esforço que resultaria na sua inclusão na primeira grande listagem de "monumentos nacionais", decretada em 1910, num testemunho claro da relevância que os vestígios arqueológicos iam assumindo entre nós, e, especialmente, no seio das esferas de decisão política nacional. O primeiro destes marcos encontra-se actualmente exposto no "Museu Pio XII", em Braga, depois de ter servido de pia de porcos, enquanto os identificados com a numeração linear entre o dois e o sete se erguem na Igreja de São Bartolomeu de Antas, onde alguns foram reutilizados para sustentar o respectivo alpendre, sendo que o número dois apresenta uma inscrição dedicada ao Imperador Magnêncio, o quatro ao Imperador Flávio Cláudio Juliano, o "Juliano Apóstata", o quinto a Caio Júlio Vero Máximo e Caio Júlio Vero Máximo e, por último, o sete a Caracala. Quanto ao número oito, ele ergue-se no adro da Igreja Paroquial de Rubiães, ao passo que os dois seguintes foram transferidos para habitações particulares, a fim de estearem uma parreira, sendo o nono votado a Valentiniano I. Relativamente ao número dez (consagrado a Augusto), ele alteia-se adjacente a um muro fixado num cruzamento de caminhos secundários, ao passo que o número doze suporta uma latada pertencente a uma casa particular de "Fonte de Olho", e o treze se ergue no sítio do "Barreiro", num testemunho inequívoco do culto imperial tão enraizado na Península Ibérica desde a época augustana, até que a introdução do Cristianismo o mitigou, como poderemos facilmente comprovar pelo teor das inscrições gravadas nos diferentes marcos pertencentes a esta série. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | Lugar das Antas | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Igreja de São Pedro de RubiãesSolar das Antas | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Guia de Portugal, v.4, t. II : Entre Douro e Minho, Minho | DIONÍSIO, Sant'Ana | Edição | 1996 | Lisboa | |
"Inscrições inéditas", Boletim da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes | SARMENTO, Francisco Martins | Edição | 1883 | Lisboa | série 2, t. 4, n.ºs 4 e 5, pp. 58 - 59, 69 - 70 |
Miliários inéditos da via romana de Braga a Tuy : algumas considerações, Sep. Rev. Arquivo do Alto Minho, 24 | SANTOS, Luciano A. dos | Edição | 1980 | Braga | série 3.ª, vol. 24, n.º 4 |
"Os Miliários da estrada Romana de Braga a Tuy", O Distrito de Braga | ARAÚJO, José Rosa de | Edição | 1982 | Barcelos | 2.ª série, n.º 5 |
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