Castelo de Campo Maior | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo de Campo Maior | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Fortificações de Campo Maior (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Castelo | ||||||||||||
Tipologia | Castelo | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Campo Maior/São João Baptista | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Campo Maior | ||||||||||||
Freguesia | São João Baptista | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Proposta de 15-07-2016 da DRC do Alentejo para ampliação e redenominação da classificação Anúncio n.º 14/2016, DR, 2.ª série, n.º 12, de 19-01-2016 (ver Anúncio) Despacho de 10-11-2015 do diretor-geral da DGPC a determinar a abertura do procedimento de ampliação da classificação e redenominação Proposta de 26-10-2015 da DRC do Alentejo para abertura do procedimento de ampliação da classificação do Castelo de Campo Maior, de forma a abranger as fortificações medievais e modernas Proposta de 24-06-2014 da CM de Campo Maior, após deliberação de 22-01-2014, para classificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior Decreto de 15-03-1911, DG, I série, n.º 63, de 18-03-1911 (classificou o Castelo de Campo Maior) (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913229 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Depois de ter sido ocupada sucessivamente por Celtas, Romanos e Muçulmanos, Campo Maior foi reconquistada pelas tropas leonesas no ano de 1230, tendo ficado integrada em definitivo no território português com a assinatura do Tratado de Alcanices em 1297. Alguns anos depois, em 1310, D. Dinis mandou construir o castelo ao mesmo tempo que concedeu carta de foral à povoação. Nos finais do século XV, pela importância geoestratégica que Campo Maior desempenhava na defesa fronteiriça, D. João II mandou ampliar a fortificação, ordenando a edificação de um novo conjunto de muralhas que albergasse todo o perímetro urbano, que em cerca de 200 anos tinha conhecido uma expansão considerável para fora da cerca primitiva. Esta obra iria prolongar-se pelo reinado de D. Manuel. Depois do período filipino e da Restauração da Independência em 1640, houve a necessidade de reforçar todo o sistema defensivo do país, com a construção de grandes conjuntos fortificados, como Elvas, ou a reconstrução e ampliação de antigos castelos e fortalezas. Assim, e decorrendo desta decisão de D. João IV, iniciaram-se em 1645 os trabalhos de construção da fortaleza abaluartada do Castelo de Campo Maior, sob orientações de João Cosmander, sucedido neste cargo por Nicolau de Langres. A obra ficou terminada apenas nos finais do século XVII, já durante o reinado de D. Pedro II e sob a direcção do Mateus do Couto. Em 1732, uma violenta trovoada causou a ruína de uma das torres que servia de paiol. A explosão que então deflagrou e o incêndio que se seguiu afectaram grande parte da vila e consumiu mesmo mais de metade das habitações em redor do castelo. D. João V ordenou a sua reconstrução, a cargo do engenheiro militar Manuel de Azevedo Fortes, transformando as antigas ruínas medievais numa fortaleza mais pequena, mas de maior operacionalidade. Hoje restam duas das seis torres rectangulares da estrutura original, integradas nas muralhas de planta trapezoidal, com adarve e ameias. A estrutura prolonga-se pela cerca velha, da qual subsistem sete torreões. A fortaleza abaluartada seiscentista forma um polígono de dez lados, do qual foram destruídos alguns troços de cortina. O sistema é composto por quatro baluartes, seis meios baluartes, quatro revelins e pela chamada Porta da Vila. Dentro do seu perímetro conserva a estrutura dos quartéis, bem como de dependências como habitações, cavalariças e armazéns. No interior da cerca do castelo foi edificada no século XVIII a Capela do Senhor dos Aflitos, de planta rectangular com fachada simples, rasgada por portal de moldura recta com óculo e rematada por frontão contracurvado com fogaréus e painel de azulejos policromados. Catarina Oliveira DIDA/ IGESPAR/ Abril de 2011 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 7 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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O Livro das Fortalezas de Duarte Darmas (edição anotada) | ALMEIDA, João de | Edição | 1943 | Lisboa | |
Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses | ALMEIDA, João de | Edição | 1948 | Lisboa | |
"Do rigor teórico à urgência prática: a arquitectura militar", História da Arte em Portugal, vol. 8 | MOREIRA, Rafael | Edição | 1986 | Lisboa | |
Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre) | KEIL, Luís | Edição | 1943 | Lisboa | |
"La fortificación abaluartada de Badajoz y otras plazas de la raya", Castillos de España , nº 152-153-154, pp. 155-160 | CANDELAS, Antonio Garcia | Edição | 2008 | Madrid | |
Castelos em Portugal. Retrato do seu Perfil Arquitectónico | CORREIA, Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos | Edição | 2010 | Coimbra | |
Castelo de Campo Maior | Edição | 2001 | Lisboa |
Castelo de Campo Maior - Vista geral
Castelo de Campo Maior - Torre de menagem
Castelo de Campo Maior - Interior do recinto: capela do Senhor dos Aflitos
Castelo de Campo Maior, incluindo as fortificações medievais e modernas - Planta com a delimitação do imóvel classificado e respetiva ZGP, e do conjunto em vias de classificação e respetiva ZGP
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