Mosteiro de Santa Clara-a-Nova | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Mosteiro de Santa Clara-a-Nova | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Mosteiro de Santa Isabel / Santuário da Rainha Santa Isabel (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Mosteiro | ||||||||||||
Tipologia | Mosteiro | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Coimbra/Santa Clara e Castelo Viegas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||
Concelho | Coimbra | ||||||||||||
Freguesia | Santa Clara e Castelo Viegas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 31-A/2012, DR, 1.ª série, n.º 252 (suplemento), de 31-12-2012 (ampliou a área classificada e alterou a designação para "Mosteiro de Santa Clara-a-Nova") (ver Decreto) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Despacho de homologação de 30-12-2010 do Secretário de Estado da Cultura Procedimento prorrogado até 31-12-2011 pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Edital N.º 119/2008 de 15-07-2008 da CM de Coimbra Despacho de abertura (ampliação) de 6-02-2008 do director do IGESPAR, I.P. Parecer favorável de 6-02-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 14-11-2006 da DR de Coimbra do IPPAR para a ampliação da classificação Decreto de 20-05-1911, DG, n.º 119, de 23-05-1911 (determinou que a classificação compreende não só o túmulo mas ainda o claustro e coros) (ver Decreto) Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou o Mosteiro de Santa Clara, compreendendo o túmulo da Rainha Santa Isabel) (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 381/2009, DR, 2.ª série, n.º 49, de 11-03-2009 (com ZNA) (ver Portaria) Despacho de homologação de 5-12-2008 do Ministro da Cultura Despacho de concordância de 12-11-2008 do diretor do IGESPAR, I.P. Parecer de 12-11-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. a propor a separação das duas ZEP Edital N.º 118/2008 de 15-07-2008 da CM de Coimbra Despacho de homologação de 28-01-2008 da Ministra da Cultura Edital N.º 299/06 de 18-12-2006 da CM de Coimbra Parecer favorável de 4-10-2006 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de alteração de 27-06-2006 da DR de Coimbra, estabelecendo uma ZEP conjunta do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova Portaria de 8-10-1968, publicada no DG, n.º 259, de 4-11-1968 Portaria de 20-05-1960, publicada no DG, n.º 46, de 23-02-1961 | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria n.º 381/2009, DR, 2.ª série, n.º 49, de 11-03-2009 | ||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Os problemas registados no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a crescente insalubridade verificada nesse mesmo espaço, tiveram como consequência a construção de um novo mosteiro, cuja primeira pedra foi lançada a 3 de Julho de 1649. Este complexo conventual só estaria parcialmente concluído em 1696, data da sagração do templo, pois as obras do claustro, portaria e aqueduto continuaram até ao final do século XVIII (BORGES, 1987, p. 74). Muito embora o corpo da Rainha Santa tenha sido trasladado para a igreja, e o seu túmulo - uma das peças mais significativas do conjunto, executado por mestre Pero c. de 1330 -, se encontre no coro baixo da mesma, o mosteiro manteve a anterior invocação a Santa Clara. A planta deste edifício foi traçada por Frei João Turriano (engenheiro-mor do Reino e lente de Matemática na Universidade de Coimbra), e as obras de construção do templo dirigidas por Mateus do Couto, arquitecto régio que terá mantido, de uma forma genérica, o projecto inicial. Implantado no denominado Monte da Esperança, cuja localização ao mesmo nível da cidade de Coimbra permite uma vista privilegiada sobre a mesma, o mosteiro segue a linha de cume, o que deixa antever a sua organização volumétrica: "para a direita, em direcção a norte, alonga-se o extenso corpo do dormitório; ao centro ergue-se a parte da igreja e dos coros, ficando para trás o claustro e na sua ala norte, perpendicular à linha da frontaria do edifício, o refeitório e a cozinha; para a esquerda, a parte civil, conhecida por hospedarias" (GONÇALVES, CORREIA, 1947). A planimetria simplificada e a preferência por linhas rectas, inscrevem o edifício ainda numa corrente maneirista, em que o portal da igreja e a fachada da portaria são já barrocos. Esta última foi desenhada por Carlos Mardel em 1761 e construída por Gaspar Ferreira. No interior do templo, destacam-se os catorze retábulos de talha dourada, nomeadamente o principal, de estilo nacional "(...) habilmente concebido para receber o trono eucarístico e o túmulo de prata da Rainha Santa" (BORGES, 1987, p. 74), que foi encomendado por D. Afonso de Castelo Branco em 1614, e executado pelo entalhador Domingos Lopes, com a colaboração de Manuel Moreira (BORGES, 2003). A imagem de Santa Isabel é da autoria de Teixeira Lopes e resulta de uma encomenda da Rainha D. Amélia. A nave, rectangular, divide-se em cinco tramos separados por pilastras dóricas que enquadram os retábulos com motivos franciscanos ou relatos da história de Santa Isabel, delineados por Mateus do Couto, e executados por António Gomes e Domingos Nunes em 1692. Perto do coro, encontram-se dois túmulos góticos da Infanta D. Isabel (filha de D. Afonso V) e de uma das filhas de D. Pedro, duque de Coimbra. Já no coro alto, sobressaí o cadeiral de dois andares com pinturas de santos franciscanos nos espaldares, que remonta à primeira metade do século XVII; bem como diversos retábulos oriundos do antigo convento. Pelas suas dimensões, o claustro assume-se como um verdadeiro claustro real (BORGES, 1987, p. 75). O seu traçado, tradicionalmente atribuído a Carlos Mardel (PEREIRA, 1995, p. 159), revela inspiração em modelos eruditos e austeros do maneirismo, tendo sido alvo de uma campanha decorativa dirigida por Gaspar Ferreira em 1737 (BORGES, 1987, p. 75). No entanto, outros autores defendem que apenas o piso superior do claustro é atribuível a Mardel, sendo que o piso inferior teria sido concebido por Manuel do Couto e Custódio Vieira (BONIFÁCIO, 1990). Com a extinção das Ordens Religiosas, as dependências conventuais foram ocupadas pelo Exército - Batalhão de Serviços de Saúde - e pelo Museu Militar. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Igreja do Convento de São Francisco | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 20 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 21 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"O barroco do século XVIII", História da Arte Portuguesa, vol.3 | PEREIRA, José Fernandes | Edição | 1995 | Lisboa | pp. 51-181. |
Coimbra e Região | BORGES, Nelson Correia | Edição | 1987 | Lisboa | |
Polivalência e contradição: tradição seiscentista: o barroco e a inclusão de sistemas ecléticos no séc. XVIII: a segunda geração de arquitectos | BONIFÁCIO, Horácio | Edição | 1990 | Lisboa | |
"O construtor seiscentista Domingos de Freitas", Mundo da Arte | SILVA, Pedro Dias da | Edição | 1981 | Coimbra | Refere-se a construção do novo convento de Santa Clara por Domingos de Freitas. |
"Coimbra: caracterização da margem esquerda", Monumentos, n.º 18 | RODRIGUES, Vasco | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O novo Mosteiro de Santa Clara ocupa um lugar singular na imagem e na estrutura urbana da cidade de Coimbra. O facto de acolher o túmulo da rainha Santa Isabel, padroeira da cidade, confere-lhe só por si um carácter de excepção, constituindo um forte pólo de atracção religiosa e turística. A monumentalidade e o impacto urbano do conjunto de edifícios que constituem o mosteiro contribuem, também, para que este se imponha como uma referência importante, não só ao nível da imagem iconográfica de Coimbra, como também da sua dimensão paisagística, complementando a ¿Acrópole da Alta¿, na margem direita, essa sim o cartão de visita da cidade. Essa relação de coexistência e complementaridade, por um lado, e de dependência, por outro, é o ponto de partida desta caracterização do Mosteiro, atendendo também à perceptível unidade paisagística centrada no rio e incluindo as duas margens e as respectivas encostas e colinas. |
"O mosteiro velho de Santa Clara", Monumentos, n.º 18 | MACEDO, Francisco Pato de | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O mosteiro velho de Santa Clara possui uma inestimável memória histórica. Foi fundado pela rainha Isabel de Aragão, que os portugueses veneram como rainha Santa e abrigou as clarissas provenientes do primeiro mosteiro de Coimbra durante mais de três séculos. O mosteiro foi vítima da fúria devastadora das cheiras do Mondego, que o fustigavam quase desde o dia da sagração em 1330, foi-se enterrando e apenas a igreja subsistiu. O edifício da igreja foi objecto de uma intervenção de grande vulto, a cargo da DGEMN, nos anos trinta e quarenta de século XX, tendo sido pautada pelas ideias novecentistas de restauro. Quando na década de 90 se procedeu ao seu desenterramento, a igreja foi restituída à sua verdadeira escala. Escavações arqueológicas revelaram a existência de um magnífico claustro. Está em marcha o processo de restituição a visitantes da igreja e claustro, bem como a criação de instalações para o serviço dependente, um núcleo expositivo e dependências logísticas de apoio a investigadores. |
"Esboço sobre a vida e obra da rainha Santa Isabel", Monumentos, n.º 18 | COELHO, Maria Helena da Cruz | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Isabel é uma rainha e uma santa com carisma. Procede de estirpes reais e de santos. Nasce na prestigiada casa de Aragão e é sobrinha neta de Santa Isabel da Hungria. Casa com o rei D. Dinis e é apresentada como um modelo de perfeita rainha e de piedosa mulher. A rainha foi uma mulher culta, devota e prendada e tornou-se também conhecida como diplomata, envidando todos os esforços na pacificação dos reinos peninsulares. Quando enviuvou, envergou o hábito das Clarissas como uma leiga, uma irmã terceira, mantendo-se como gestora do seu património. Santa Isabel assumiu-se como forte mecenas e impulsionadora de diversos projectos arquitectónicos e urbanísticos. Contratou o aragonês Mestre Pero para executar o seu próprio monumento fúnebre, consciente de que a memória para além da morte era também um imperativo da realeza e das altas linhagens. E a sua vontade cumpriu-se pois mesmo após a sua morte, peregrinos, doentes infelizes ou simples devotos acorriam ao Mosteiro, onde repousava o corpo santo da Rainha. |
"A construção do novo mosteiro", Monumentos, n.º 18 | SILVA, Luísa Rodrigues da | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O artigo que aqui se apresenta pretende clarificar todos os aspectos relacionados com a construção do Mosteiro Novo de Santa Clara de Coimbra, saber quem forma os seus arquitectos e mestres de obras, homens comuns e vulgares, que contribuíram para uma das mais notáveis construções monacais portuguesas do tempo da Restauração. O mosteiro em estudo desde a sua fundação sempre se pautou pelos ideais de pobreza, aderindo à Ordem Franciscana no seu ramos feminino. No fim desta leitura espera-se que se encontre uma correcta descrição do evoluir das obras. Esta foi sem dúvida uma obra de patrocínio régio, construída também com o intuito de servir de panteão a reis, rainhas e nobres. |
"[Não] São rosas, Senhor - Sobre as obras do claustro (1704-1760)", in Monumentos, n.º 18 | FERRÂO, Leonor | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Interrogada sobre o que trazia escondido no regaço, a rainha D. Isabel de Aragão terá respondido com a modéstia do costume: São rosas, Senhor... Com o tempo, a réplica tornou-se sinónimo de coisa simples de resolver. Ora, a obra do claustro estendeu-se por três reinados e ocupou três arquitectos régios. No decurso desse tempo, ruíram duas alas, reergueram-se os muros de acordo com novo projecto e emparedaram-se alguns vãos para cumprir as instruções do último arquitecto. O resultado aparenta uma unidade que, afinal, resulta da sábia conjugação de três expressões arquitectónicas muito diferentes. Termina-se com a invocação do Milagre das Rosas, por causa das flores que melhor convêm para ornar e perfumar o jardim do sepulcro da Rainha Santa. |
"As inscrições funerárias do coro-baixo (1629-1744)", Monumentos, n.º 18 | AVELLAR, Filipa Gomes do | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Este trabalho estuda nove epígrafes, gravadas em tampas de sepulturas localizadas no coro-baixo da igreja, ladeando a arca tumular de D. Isabel. O estudo enquadra-se no trabalho a desenvolver pela DGEMN tendo por finalidade a revisão das inscrições existentes no Inventário do Património Arquitectónico. É possível que as lápides tenham sido trazidas com as respectivas ossadas em 1677, a acompanhar a transladação do corpo da Rainha Santa. O artigo descreve cada uma das inscrições em pormenor, referindo elementos tais como a técnica de inscrição, o tipo de letra, espaçamento entre linhas, estado de conservação, significado e bibliografia, o que muito contribui para o estudo da Epigrafia Portuguesa. Outro aspecto da maior interesse histórico é a alusão à entrada na comunidade religiosa de crianças, algumas ainda bebés, que aí continuavam até à morte, com uma idade igual ou superior a 50 anos, o que significa que tinham um nível de vida elevado e uma alimentação de boa qualidade. |
"A Talha", Monumentos, n.º 18 | BORGES, Nelson Correia | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O acervo da talha do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova de Coimbra é diversificado e numeroso. Nos coros alto e baixo, dominou o princípio de reutilização de retábulos e do cadeiral, trazidos do mosteiro velho, e de adaptação de pinturas e esculturas a novos retábulos, havendo, no entanto, também a anotar retábulos totalmente novos, executados no decurso do século XVIII. Na igreja, acessível aos fiéis, tudo se fez de novo, constituindo um conjunto invulgar e único da talha dourada na viragem do século XVII para o XVIII. Os retábulos da nave foram projectados por Mateus do Couto e entalhados por António Gomes e Domingos Nunes. O retábulo-mor é obra do entalhador Domingos Lopes, com a colaboração de Manuel Moreira. Este notável conjunto de peças, estilisticamente inseridas entre a época maneirista e a rococó é documento valioso para o estudo da evolução da arte da talha em Portugal. |
"Os painéis da capela-mor da igreja: uma atribuição a Vincenzo Bacherelli (1672-1745)", Monumentos, n.º 18 | MELLO, Magno | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O presente artigo versa particularmente sobre as seis pinturas que se encontram nas paredes laterais da capela-mor da igreja. Embora se considere como assente o facto de as telas terem sido feitas em Lisboa durante o século XVIII, não há certezas quanto à sua autoria. Tudo parece apontar para Vincenzo Bacherelli, pintor florentino e artista da corte em Portugal. As técnicas de pintura utilizadas, o cromatismo, a organização do espaço, o carácter narrativo e historiado garantem a mestria do pintor e aproximam-no dos padrões estéticos italianos da segunda metade do século XVII. Embora haja várias semelhanças entre as telas, há também diferenças que levam a crer que as mesmas tenham sido executadas, não pela mão directa de Bacherelli, mas provavelmente dentro do seu círculo de influência. O presente estudo permitirá preencher mais uma lacuna relativa à pintura barroca realizada em Portugal durante os primeiros anos de século XVIII. |
"A pintura mural da igreja ", in Monumentos, n.º 18 | CAETANO, Joaquim | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): A pintura mural da igreja corresponde a várias campanhas pictóricas, executadas em diferentes períodos com técnicas diversas e estende-se pela capela-mor, nave e pelos dois coros. A pintura da igreja ¿ capela-mor e nave ¿ não tem, neste momento, uma unidade decorativa, uma vez que é fragmentada, tendo-se perdido o ambiente de riqueza decorativa que representava. Do mesmo modo, no coro -baixo perdeu-se com a segunda intervenção pictórica, uma unidade formal. A conservação e restauro deste conjunto levantam, mais que problemas de ordem técnica, questões sobretudo históricas e estéticas. O objectivo de uma eventual intervenção será repor, na medida do possível, a leitura original dos espaços por meio da reconstituição das partes em falta e pela remoção de uma segunda intervenção pictórica, sempre com o objectivo de restabelecer a relação desses materiais com o espaço onde estão inseridos e o ambiente criado por essa relação. Por esta razão, deverão reunir o consenso de todos quantos estão de algum modo relacionados com o assunto. |
"Os legados da Rainha Santa: notas para um percurso museológico", Monumentos, n.º 18 | ALARCÃO, Adília | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Recentemente, a Confraria da Rainha Santa Isabel propôs-se criar condições para a salvaguarda dos espólios e a definição de um programa museológico que oriente e justifique o projecto de reabilitação das áreas do edifício que lhe pertencem. Após um trabalho prévio de inventariação, limpeza e desinfestação é feito um percurso de visita que se inicia no claustro, passando-se ao coro alto, dominado por um cadeiral de 76 lugares e, finalmente, ao coro baixo onde avulta a imponente arca tumular de calcário policromo pertencente à rainha Santa. As autoras deste artigo defendem a criação de um centro de estudos no mosteiro como alternativa ao museu, especialmente vocacionado para o desenvolvimento e promoção de estudos claristas e franciscanos, e que trabalhe em estreita colaboração com a confraria e as autoridades locais na organização da bienal em honra da Rainha Santa. |
"Os legados da Rainha Santa: notas para um percurso museológico", Monumentos, n.º 18 | PEREIRA, Helena | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Recentemente, a Confraria da Rainha Santa Isabel propôs-se criar condições para a salvaguarda dos espólios e a definição de um programa museológico que oriente e justifique o projecto de reabilitação das áreas do edifício que lhe pertencem. Após um trabalho prévio de inventariação, limpeza e desinfestação é feito um percurso de visita que se inicia no claustro, passando-se ao coro alto, dominado por um cadeiral de 76 lugares e, finalmente, ao coro baixo onde avulta a imponente arca tumular de calcário policromo pertencente à rainha Santa. As autoras deste artigo defendem a criação de um centro de estudos no mosteiro como alternativa ao museu, especialmente vocacionado para o desenvolvimento e promoção de estudos claristas e franciscanos, e que trabalhe em estreita colaboração com a confraria e as autoridades locais na organização da bienal em honra da Rainha Santa. |
"Santa Clara-a-Nova: reabilitação e diagnóstico", in Monumentos, n.º 18 | CANAS, José Fernando | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Curiosamente, foram relativamente escassas as intervenções da DGEMN em Santa Clara-a-Nova, tendo em conta a relevância arquitectónica e urbana desde conjunto patrimonial. As causas prendem-se, mais do que por questões financeiras, com a excelente qualidade e robustez da construção e com o facto deste conjunto se encontrar dividido por três entidades, o que garantiu, dum modo geral, uma constante utilização e conservação periódica do imóvel. Uma inspecção preliminar teve como objectivo obter informação genérica sobre a actual condição da construção no que respeita à conservação, em particular das superfícies pétreas. A ocupação e os usos que têm sido dados ao claustro e às áreas que com ele confinam parecem ter sido responsáveis por alguns dos problemas detectados, razão pela qual este aspecto merecerá uma pesquisa específica. |
"Santa Clara-a-Nova: reabilitação e diagnóstico", in Monumentos, n.º 18 | RODRIGUES, J. Delgado | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Curiosamente, foram relativamente escassas as intervenções da DGEMN em Santa Clara-a-Nova, tendo em conta a relevância arquitectónica e urbana desde conjunto patrimonial. As causas prendem-se, mais do que por questões financeiras, com a excelente qualidade e robustez da construção e com o facto deste conjunto se encontrar dividido por três entidades, o que garantiu, dum modo geral, uma constante utilização e conservação periódica do imóvel. Uma inspecção preliminar teve como objectivo obter informação genérica sobre a actual condição da construção no que respeita à conservação, em particular das superfícies pétreas. A ocupação e os usos que têm sido dados ao claustro e às áreas que com ele confinam parecem ter sido responsáveis por alguns dos problemas detectados, razão pela qual este aspecto merecerá uma pesquisa específica. |
"O emergente pólo de Santa Clara", Monumentos, n.º 18 | FIGUEIRA, Jorge | Edição | 2003 | Lisboa | Resumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Na margem esquerda do Mondego, no núcleo urbano de Santa Clara, estão quatro projectos em curso que previsivelmente mudarão a configuração urbana de Coimbra. Está sobre a mesa o tema muito contemporâneo da ¿mobilidade¿, em articulação com os da recuperação e do restauro. O núcleo urbano de Santa Clara está próximo do centro, em termos de distância física, mas o rio cria uma distância ¿real¿ muito maior. É um lugar algo sacrificado, um lugar de ruínas, insinuando-se como parte transitória e frágil da cidade, com quarteirões rarefeitos e sem pólos de atracção urbana. Estamos perante um processo de profunda re-identificação desta área, seja no plano da requalificação paisagística ¿ o essencial do projecto de Camilo Cortesão ¿ seja no plano da intervenção no património e criação de novos programas ¿ os projectos de Alexandre Alves Costa/ Sergio Fernandez e João Luís Carrilho da Graça - , seja na perspectiva da reabilitação urbana ¿ o plano de Gonçalo Byrne. |
"Contrato da obra dos canos do Mosteiro novo da Rainha Santa com o mestre Domingos de Freitas", Munda - Revista do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro | TAVARES, Paulino Mota | Edição | Coimbra | pp. 21-25 | |
João de Ruão, escultor da renascença coimbrã | BORGES, Nelson Correia | Edição | 1980 | Coimbra | |
Património Edificado com Interesse Cultural - Concelho de Coimbra | Câmara Municipal de Coimbra - Departamento de Cultura | Edição | 2009 | Coimbra | |
Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e Santarém | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 2000 | Lisboa | Academia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom |
"A actividade de Gaspar Ferreira em terras do interior beirão", Mundo da Arte | Edição | 1982 | Coimbra | Refere a empreitada de Gaspar Ferreira no claustro de Santa Clara-a-Nova em 1737. |
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Fachada principal da igreja: portal
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: nave e capela-mor
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Planta com as alterações das delimitações dos Mosteiros de Santa Clara-a-Velha e Santa Clara-a-Nova homologadas pelo SEC e a proposta de ZEP conjunta que veio a ser substituída por 2 ZEP separadas.
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Planta com a delimitação em vigor
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Fachada sul da portaria: registo superior
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Portaria publicada no DG, n.º 46, de 23-02-1961 - Texto e planta do diploma (substituída em 2009)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Estátua da Rainha Santa Isabel (DGEMN)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Claustro (DGEMN)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: retábulo com o túmulo da Rainha Santa Isabel (DGEMN, 1970)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: parede fundeira com coro-alto e sub-coro (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: retábulos laterais do lado da Epístola (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: retábulos laterais do lado do Evangelho (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: pormenor do jacente do túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: friso lateral do túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: pormenor da cabeceira do túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: túmulo da infanta D. Isabel (ANBA)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior: coro-alto (Bilhete postal)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Claustro (Bilhete postal)
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