Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
Designação
DesignaçãoMosteiro de Santa Clara-a-Nova
Outras Designações / PesquisasMosteiro de Santa Isabel / Santuário da Rainha Santa Isabel (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Mosteiro
TipologiaMosteiro
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCoimbra/Coimbra/Santa Clara e Castelo Viegas
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Alto de Santa ClaraCoimbra Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.202842-8.437911
DistritoCoimbra
ConcelhoCoimbra
FreguesiaSanta Clara e Castelo Viegas
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto n.º 31-A/2012, DR, 1.ª série, n.º 252 (suplemento), de 31-12-2012 (ampliou a área classificada e alterou a designação para "Mosteiro de Santa Clara-a-Nova") (ver Decreto)
Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Despacho de homologação de 30-12-2010 do Secretário de Estado da Cultura
Procedimento prorrogado até 31-12-2011 pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Edital N.º 119/2008 de 15-07-2008 da CM de Coimbra
Despacho de abertura (ampliação) de 6-02-2008 do director do IGESPAR, I.P.
Parecer favorável de 6-02-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 14-11-2006 da DR de Coimbra do IPPAR para a ampliação da classificação
Decreto de 20-05-1911, DG, n.º 119, de 23-05-1911 (determinou que a classificação compreende não só o túmulo mas ainda o claustro e coros) (ver Decreto)
Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou o Mosteiro de Santa Clara, compreendendo o túmulo da Rainha Santa Isabel) (ver Decreto)
ZEPPortaria n.º 381/2009, DR, 2.ª série, n.º 49, de 11-03-2009 (com ZNA) (ver Portaria)
Despacho de homologação de 5-12-2008 do Ministro da Cultura
Despacho de concordância de 12-11-2008 do diretor do IGESPAR, I.P.
Parecer de 12-11-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. a propor a separação das duas ZEP
Edital N.º 118/2008 de 15-07-2008 da CM de Coimbra
Despacho de homologação de 28-01-2008 da Ministra da Cultura
Edital N.º 299/06 de 18-12-2006 da CM de Coimbra
Parecer favorável de 4-10-2006 do Conselho Consultivo do IPPAR
Proposta de alteração de 27-06-2006 da DR de Coimbra, estabelecendo uma ZEP conjunta do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
Portaria de 8-10-1968, publicada no DG, n.º 259, de 4-11-1968
Portaria de 20-05-1960, publicada no DG, n.º 46, de 23-02-1961
Zona "non aedificandi"Portaria n.º 381/2009, DR, 2.ª série, n.º 49, de 11-03-2009
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaOs problemas registados no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a crescente insalubridade verificada nesse mesmo espaço, tiveram como consequência a construção de um novo mosteiro, cuja primeira pedra foi lançada a 3 de Julho de 1649. Este complexo conventual só estaria parcialmente concluído em 1696, data da sagração do templo, pois as obras do claustro, portaria e aqueduto continuaram até ao final do século XVIII (BORGES, 1987, p. 74). Muito embora o corpo da Rainha Santa tenha sido trasladado para a igreja, e o seu túmulo - uma das peças mais significativas do conjunto, executado por mestre Pero c. de 1330 -, se encontre no coro baixo da mesma, o mosteiro manteve a anterior invocação a Santa Clara.
A planta deste edifício foi traçada por Frei João Turriano (engenheiro-mor do Reino e lente de Matemática na Universidade de Coimbra), e as obras de construção do templo dirigidas por Mateus do Couto, arquitecto régio que terá mantido, de uma forma genérica, o projecto inicial.
Implantado no denominado Monte da Esperança, cuja localização ao mesmo nível da cidade de Coimbra permite uma vista privilegiada sobre a mesma, o mosteiro segue a linha de cume, o que deixa antever a sua organização volumétrica: "para a direita, em direcção a norte, alonga-se o extenso corpo do dormitório; ao centro ergue-se a parte da igreja e dos coros, ficando para trás o claustro e na sua ala norte, perpendicular à linha da frontaria do edifício, o refeitório e a cozinha; para a esquerda, a parte civil, conhecida por hospedarias" (GONÇALVES, CORREIA, 1947).
A planimetria simplificada e a preferência por linhas rectas, inscrevem o edifício ainda numa corrente maneirista, em que o portal da igreja e a fachada da portaria são já barrocos. Esta última foi desenhada por Carlos Mardel em 1761 e construída por Gaspar Ferreira. No interior do templo, destacam-se os catorze retábulos de talha dourada, nomeadamente o principal, de estilo nacional "(...) habilmente concebido para receber o trono eucarístico e o túmulo de prata da Rainha Santa" (BORGES, 1987, p. 74), que foi encomendado por D. Afonso de Castelo Branco em 1614, e executado pelo entalhador Domingos Lopes, com a colaboração de Manuel Moreira (BORGES, 2003). A imagem de Santa Isabel é da autoria de Teixeira Lopes e resulta de uma encomenda da Rainha D. Amélia. A nave, rectangular, divide-se em cinco tramos separados por pilastras dóricas que enquadram os retábulos com motivos franciscanos ou relatos da história de Santa Isabel, delineados por Mateus do Couto, e executados por António Gomes e Domingos Nunes em 1692.
Perto do coro, encontram-se dois túmulos góticos da Infanta D. Isabel (filha de D. Afonso V) e de uma das filhas de D. Pedro, duque de Coimbra. Já no coro alto, sobressaí o cadeiral de dois andares com pinturas de santos franciscanos nos espaldares, que remonta à primeira metade do século XVII; bem como diversos retábulos oriundos do antigo convento.
Pelas suas dimensões, o claustro assume-se como um verdadeiro claustro real (BORGES, 1987, p. 75). O seu traçado, tradicionalmente atribuído a Carlos Mardel (PEREIRA, 1995, p. 159), revela inspiração em modelos eruditos e austeros do maneirismo, tendo sido alvo de uma campanha decorativa dirigida por Gaspar Ferreira em 1737 (BORGES, 1987, p. 75). No entanto, outros autores defendem que apenas o piso superior do claustro é atribuível a Mardel, sendo que o piso inferior teria sido concebido por Manuel do Couto e Custódio Vieira (BONIFÁCIO, 1990).
Com a extinção das Ordens Religiosas, as dependências conventuais foram ocupadas pelo Exército - Batalhão de Serviços de Saúde - e pelo Museu Militar.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZPIgreja do Convento de São Francisco
Outra Classificação
Nº de Imagens20
Nº de Bibliografias21

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"O construtor seiscentista Domingos de Freitas", Mundo da ArteSILVA, Pedro Dias daEdição1981CoimbraRefere-se a construção do novo convento de Santa Clara por Domingos de Freitas.
"O barroco do século XVIII", História da Arte Portuguesa, vol.3PEREIRA, José FernandesEdição1995Lisboapp. 51-181.
João de Ruão, escultor da renascença coimbrãBORGES, Nelson CorreiaEdição1980Coimbra
"A Talha", Monumentos, n.º 18BORGES, Nelson CorreiaEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O acervo da talha do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova de Coimbra é diversificado e numeroso. Nos coros alto e baixo, dominou o princípio de reutilização de retábulos e do cadeiral, trazidos do mosteiro velho, e de adaptação de pinturas e esculturas a novos retábulos, havendo, no entanto, também a anotar retábulos totalmente novos, executados no decurso do século XVIII. Na igreja, acessível aos fiéis, tudo se fez de novo, constituindo um conjunto invulgar e único da talha dourada na viragem do século XVII para o XVIII. Os retábulos da nave foram projectados por Mateus do Couto e entalhados por António Gomes e Domingos Nunes. O retábulo-mor é obra do entalhador Domingos Lopes, com a colaboração de Manuel Moreira. Este notável conjunto de peças, estilisticamente inseridas entre a época maneirista e a rococó é documento valioso para o estudo da evolução da arte da talha em Portugal.
Coimbra e RegiãoBORGES, Nelson CorreiaEdição1987Lisboa
Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e SantarémSEQUEIRA, Gustavo de MatosEdição2000LisboaAcademia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom
"Esboço sobre a vida e obra da rainha Santa Isabel", Monumentos, n.º 18COELHO, Maria Helena da CruzEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Isabel é uma rainha e uma santa com carisma. Procede de estirpes reais e de santos. Nasce na prestigiada casa de Aragão e é sobrinha neta de Santa Isabel da Hungria. Casa com o rei D. Dinis e é apresentada como um modelo de perfeita rainha e de piedosa mulher. A rainha foi uma mulher culta, devota e prendada e tornou-se também conhecida como diplomata, envidando todos os esforços na pacificação dos reinos peninsulares. Quando enviuvou, envergou o hábito das Clarissas como uma leiga, uma irmã terceira, mantendo-se como gestora do seu património. Santa Isabel assumiu-se como forte mecenas e impulsionadora de diversos projectos arquitectónicos e urbanísticos. Contratou o aragonês Mestre Pero para executar o seu próprio monumento fúnebre, consciente de que a memória para além da morte era também um imperativo da realeza e das altas linhagens. E a sua vontade cumpriu-se pois mesmo após a sua morte, peregrinos, doentes infelizes ou simples devotos acorriam ao Mosteiro, onde repousava o corpo santo da Rainha.
"O mosteiro velho de Santa Clara", Monumentos, n.º 18MACEDO, Francisco Pato deEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O mosteiro velho de Santa Clara possui uma inestimável memória histórica. Foi fundado pela rainha Isabel de Aragão, que os portugueses veneram como rainha Santa e abrigou as clarissas provenientes do primeiro mosteiro de Coimbra durante mais de três séculos. O mosteiro foi vítima da fúria devastadora das cheiras do Mondego, que o fustigavam quase desde o dia da sagração em 1330, foi-se enterrando e apenas a igreja subsistiu. O edifício da igreja foi objecto de uma intervenção de grande vulto, a cargo da DGEMN, nos anos trinta e quarenta de século XX, tendo sido pautada pelas ideias novecentistas de restauro. Quando na década de 90 se procedeu ao seu desenterramento, a igreja foi restituída à sua verdadeira escala. Escavações arqueológicas revelaram a existência de um magnífico claustro. Está em marcha o processo de restituição a visitantes da igreja e claustro, bem como a criação de instalações para o serviço dependente, um núcleo expositivo e dependências logísticas de apoio a investigadores.
"Coimbra: caracterização da margem esquerda", Monumentos, n.º 18RODRIGUES, VascoEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O novo Mosteiro de Santa Clara ocupa um lugar singular na imagem e na estrutura urbana da cidade de Coimbra. O facto de acolher o túmulo da rainha Santa Isabel, padroeira da cidade, confere-lhe só por si um carácter de excepção, constituindo um forte pólo de atracção religiosa e turística. A monumentalidade e o impacto urbano do conjunto de edifícios que constituem o mosteiro contribuem, também, para que este se imponha como uma referência importante, não só ao nível da imagem iconográfica de Coimbra, como também da sua dimensão paisagística, complementando a ¿Acrópole da Alta¿, na margem direita, essa sim o cartão de visita da cidade. Essa relação de coexistência e complementaridade, por um lado, e de dependência, por outro, é o ponto de partida desta caracterização do Mosteiro, atendendo também à perceptível unidade paisagística centrada no rio e incluindo as duas margens e as respectivas encostas e colinas.
"A construção do novo mosteiro", Monumentos, n.º 18SILVA, Luísa Rodrigues daEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O artigo que aqui se apresenta pretende clarificar todos os aspectos relacionados com a construção do Mosteiro Novo de Santa Clara de Coimbra, saber quem forma os seus arquitectos e mestres de obras, homens comuns e vulgares, que contribuíram para uma das mais notáveis construções monacais portuguesas do tempo da Restauração. O mosteiro em estudo desde a sua fundação sempre se pautou pelos ideais de pobreza, aderindo à Ordem Franciscana no seu ramos feminino. No fim desta leitura espera-se que se encontre uma correcta descrição do evoluir das obras. Esta foi sem dúvida uma obra de patrocínio régio, construída também com o intuito de servir de panteão a reis, rainhas e nobres.
"[Não] São rosas, Senhor - Sobre as obras do claustro (1704-1760)", in Monumentos, n.º 18FERRÂO, LeonorEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Interrogada sobre o que trazia escondido no regaço, a rainha D. Isabel de Aragão terá respondido com a modéstia do costume: São rosas, Senhor... Com o tempo, a réplica tornou-se sinónimo de coisa simples de resolver. Ora, a obra do claustro estendeu-se por três reinados e ocupou três arquitectos régios. No decurso desse tempo, ruíram duas alas, reergueram-se os muros de acordo com novo projecto e emparedaram-se alguns vãos para cumprir as instruções do último arquitecto. O resultado aparenta uma unidade que, afinal, resulta da sábia conjugação de três expressões arquitectónicas muito diferentes. Termina-se com a invocação do Milagre das Rosas, por causa das flores que melhor convêm para ornar e perfumar o jardim do sepulcro da Rainha Santa.
"As inscrições funerárias do coro-baixo (1629-1744)", Monumentos, n.º 18AVELLAR, Filipa Gomes doEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Este trabalho estuda nove epígrafes, gravadas em tampas de sepulturas localizadas no coro-baixo da igreja, ladeando a arca tumular de D. Isabel. O estudo enquadra-se no trabalho a desenvolver pela DGEMN tendo por finalidade a revisão das inscrições existentes no Inventário do Património Arquitectónico. É possível que as lápides tenham sido trazidas com as respectivas ossadas em 1677, a acompanhar a transladação do corpo da Rainha Santa. O artigo descreve cada uma das inscrições em pormenor, referindo elementos tais como a técnica de inscrição, o tipo de letra, espaçamento entre linhas, estado de conservação, significado e bibliografia, o que muito contribui para o estudo da Epigrafia Portuguesa. Outro aspecto da maior interesse histórico é a alusão à entrada na comunidade religiosa de crianças, algumas ainda bebés, que aí continuavam até à morte, com uma idade igual ou superior a 50 anos, o que significa que tinham um nível de vida elevado e uma alimentação de boa qualidade.
"Os painéis da capela-mor da igreja: uma atribuição a Vincenzo Bacherelli (1672-1745)", Monumentos, n.º 18MELLO, MagnoEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): O presente artigo versa particularmente sobre as seis pinturas que se encontram nas paredes laterais da capela-mor da igreja. Embora se considere como assente o facto de as telas terem sido feitas em Lisboa durante o século XVIII, não há certezas quanto à sua autoria. Tudo parece apontar para Vincenzo Bacherelli, pintor florentino e artista da corte em Portugal. As técnicas de pintura utilizadas, o cromatismo, a organização do espaço, o carácter narrativo e historiado garantem a mestria do pintor e aproximam-no dos padrões estéticos italianos da segunda metade do século XVII. Embora haja várias semelhanças entre as telas, há também diferenças que levam a crer que as mesmas tenham sido executadas, não pela mão directa de Bacherelli, mas provavelmente dentro do seu círculo de influência. O presente estudo permitirá preencher mais uma lacuna relativa à pintura barroca realizada em Portugal durante os primeiros anos de século XVIII.
"Os legados da Rainha Santa: notas para um percurso museológico", Monumentos, n.º 18ALARCÃO, AdíliaEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Recentemente, a Confraria da Rainha Santa Isabel propôs-se criar condições para a salvaguarda dos espólios e a definição de um programa museológico que oriente e justifique o projecto de reabilitação das áreas do edifício que lhe pertencem. Após um trabalho prévio de inventariação, limpeza e desinfestação é feito um percurso de visita que se inicia no claustro, passando-se ao coro alto, dominado por um cadeiral de 76 lugares e, finalmente, ao coro baixo onde avulta a imponente arca tumular de calcário policromo pertencente à rainha Santa. As autoras deste artigo defendem a criação de um centro de estudos no mosteiro como alternativa ao museu, especialmente vocacionado para o desenvolvimento e promoção de estudos claristas e franciscanos, e que trabalhe em estreita colaboração com a confraria e as autoridades locais na organização da bienal em honra da Rainha Santa.
"Os legados da Rainha Santa: notas para um percurso museológico", Monumentos, n.º 18PEREIRA, HelenaEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Recentemente, a Confraria da Rainha Santa Isabel propôs-se criar condições para a salvaguarda dos espólios e a definição de um programa museológico que oriente e justifique o projecto de reabilitação das áreas do edifício que lhe pertencem. Após um trabalho prévio de inventariação, limpeza e desinfestação é feito um percurso de visita que se inicia no claustro, passando-se ao coro alto, dominado por um cadeiral de 76 lugares e, finalmente, ao coro baixo onde avulta a imponente arca tumular de calcário policromo pertencente à rainha Santa. As autoras deste artigo defendem a criação de um centro de estudos no mosteiro como alternativa ao museu, especialmente vocacionado para o desenvolvimento e promoção de estudos claristas e franciscanos, e que trabalhe em estreita colaboração com a confraria e as autoridades locais na organização da bienal em honra da Rainha Santa.
"O emergente pólo de Santa Clara", Monumentos, n.º 18FIGUEIRA, JorgeEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Na margem esquerda do Mondego, no núcleo urbano de Santa Clara, estão quatro projectos em curso que previsivelmente mudarão a configuração urbana de Coimbra. Está sobre a mesa o tema muito contemporâneo da ¿mobilidade¿, em articulação com os da recuperação e do restauro. O núcleo urbano de Santa Clara está próximo do centro, em termos de distância física, mas o rio cria uma distância ¿real¿ muito maior. É um lugar algo sacrificado, um lugar de ruínas, insinuando-se como parte transitória e frágil da cidade, com quarteirões rarefeitos e sem pólos de atracção urbana. Estamos perante um processo de profunda re-identificação desta área, seja no plano da requalificação paisagística ¿ o essencial do projecto de Camilo Cortesão ¿ seja no plano da intervenção no património e criação de novos programas ¿ os projectos de Alexandre Alves Costa/ Sergio Fernandez e João Luís Carrilho da Graça - , seja na perspectiva da reabilitação urbana ¿ o plano de Gonçalo Byrne.
"Contrato da obra dos canos do Mosteiro novo da Rainha Santa com o mestre Domingos de Freitas", Munda - Revista do Grupo de Arqueologia e Arte do CentroTAVARES, Paulino MotaEdiçãoCoimbrapp. 21-25
"Santa Clara-a-Nova: reabilitação e diagnóstico", in Monumentos, n.º 18RODRIGUES, J. DelgadoEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Curiosamente, foram relativamente escassas as intervenções da DGEMN em Santa Clara-a-Nova, tendo em conta a relevância arquitectónica e urbana desde conjunto patrimonial. As causas prendem-se, mais do que por questões financeiras, com a excelente qualidade e robustez da construção e com o facto deste conjunto se encontrar dividido por três entidades, o que garantiu, dum modo geral, uma constante utilização e conservação periódica do imóvel. Uma inspecção preliminar teve como objectivo obter informação genérica sobre a actual condição da construção no que respeita à conservação, em particular das superfícies pétreas. A ocupação e os usos que têm sido dados ao claustro e às áreas que com ele confinam parecem ter sido responsáveis por alguns dos problemas detectados, razão pela qual este aspecto merecerá uma pesquisa específica.
Polivalência e contradição: tradição seiscentista: o barroco e a inclusão de sistemas ecléticos no séc. XVIII: a segunda geração de arquitectosBONIFÁCIO, HorácioEdição1990Lisboa
"Santa Clara-a-Nova: reabilitação e diagnóstico", in Monumentos, n.º 18CANAS, José FernandoEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): Curiosamente, foram relativamente escassas as intervenções da DGEMN em Santa Clara-a-Nova, tendo em conta a relevância arquitectónica e urbana desde conjunto patrimonial. As causas prendem-se, mais do que por questões financeiras, com a excelente qualidade e robustez da construção e com o facto deste conjunto se encontrar dividido por três entidades, o que garantiu, dum modo geral, uma constante utilização e conservação periódica do imóvel. Uma inspecção preliminar teve como objectivo obter informação genérica sobre a actual condição da construção no que respeita à conservação, em particular das superfícies pétreas. A ocupação e os usos que têm sido dados ao claustro e às áreas que com ele confinam parecem ter sido responsáveis por alguns dos problemas detectados, razão pela qual este aspecto merecerá uma pesquisa específica.
"A pintura mural da igreja ", in Monumentos, n.º 18CAETANO, JoaquimEdição2003LisboaResumo do artigo (retirado do site da DGEMN): A pintura mural da igreja corresponde a várias campanhas pictóricas, executadas em diferentes períodos com técnicas diversas e estende-se pela capela-mor, nave e pelos dois coros. A pintura da igreja ¿ capela-mor e nave ¿ não tem, neste momento, uma unidade decorativa, uma vez que é fragmentada, tendo-se perdido o ambiente de riqueza decorativa que representava. Do mesmo modo, no coro -baixo perdeu-se com a segunda intervenção pictórica, uma unidade formal. A conservação e restauro deste conjunto levantam, mais que problemas de ordem técnica, questões sobretudo históricas e estéticas. O objectivo de uma eventual intervenção será repor, na medida do possível, a leitura original dos espaços por meio da reconstituição das partes em falta e pela remoção de uma segunda intervenção pictórica, sempre com o objectivo de restabelecer a relação desses materiais com o espaço onde estão inseridos e o ambiente criado por essa relação. Por esta razão, deverão reunir o consenso de todos quantos estão de algum modo relacionados com o assunto.
Património Edificado com Interesse Cultural - Concelho de CoimbraCâmara Municipal de Coimbra - Departamento de CulturaEdição2009Coimbra
"A actividade de Gaspar Ferreira em terras do interior beirão", Mundo da ArteEdição1982CoimbraRefere a empreitada de Gaspar Ferreira no claustro de Santa Clara-a-Nova em 1737.

IMAGENS

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Fachada principal da igreja: portal

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: nave e capela-mor

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Planta com as alterações das delimitações dos Mosteiros de Santa Clara-a-Velha e Santa Clara-a-Nova homologadas pelo SEC e a proposta de ZEP conjunta que veio a ser substituída por 2 ZEP separadas.

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Planta com a delimitação em vigor

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Fachada sul da portaria: registo superior

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Portaria publicada no DG, n.º 46, de 23-02-1961 - Texto e planta do diploma (substituída em 2009)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Estátua da Rainha Santa Isabel (DGEMN)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Claustro (DGEMN)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: retábulo com o túmulo da Rainha Santa Isabel (DGEMN, 1970)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: parede fundeira com coro-alto e sub-coro (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: retábulos laterais do lado da Epístola (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: retábulos laterais do lado do Evangelho (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: pormenor do jacente do túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: friso lateral do túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior do sub-coro: pormenor da cabeceira do túmulo da Rainha Santa Isabel (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior da igreja: túmulo da infanta D. Isabel (ANBA)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Interior: coro-alto (Bilhete postal)

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Claustro (Bilhete postal)

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