Castelo de Numão | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo de Numão | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castelo de Freixo de Numão (designação incorrectamente atribuída no diploma de classificação) / Castelo de Numão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Castelo | ||||||||||||
Tipologia | Castelo | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Guarda/Vila Nova de Foz Côa/Numão | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||||||||||
Concelho | Vila Nova de Foz Côa | ||||||||||||
Freguesia | Numão | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (incorrectamente designado no diploma como Castelo de Freixo de Numão) (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913229 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A ocupação humana do local onde a Idade Média estabeleceu o castelo de Numão recua à Pré-História, tendo-se identificado níveis do Calcolítico e da Idade do Bronze. Segundo alguns autores, o local foi um ponto de relativa importância durante o período romano, mas tal não foi ainda provado pelas campanhas arqueológicas efectuadas no recinto medieval. O primeiro documento que alude a uma fortificação data de 960, ano em que Numão aparece integrada na lista de fortalezas doadas por D. Flâmula ao Mosteiro de Guimarães. Por essa altura, é já claro que o topo do monte albergava uma estrutura militar, ainda que se desconheça, por completo, quais as suas características. No século XII, a vila integrou o primeiro momento de organização portuguesa, recebendo foral em 1128 e passando pouco depois (1130) para a posse de Fernão Mendes de Bragança, principal nobre vinculado à autoridade de D. Afonso Henriques no nordeste do reino. Nos reinados seguintes, multiplicam-se os novos forais e as sugestões de obras no conjunto. O principal diploma data de 1291 e foi passado por D. Dinis, atribuindo-se às décadas imediatamente seguintes a redefinição do sistema militar. Efectivamente, está-se perante uma fortificação plenamente gótica, de perímetro oval, como foi habitual no programa urbanístico das chamadas "vilas novas" de Trás-os-Montes e Alto Douro, estudadas por Paulo Dordio Gomes. A cerca era rasgada por quatro portas, a principal das quais voltada a Sul e defendida activamente por torres. Entre estas salienta-se a torre de menagem, localizada do lado Nordeste, de secção quadrangular e de três andares. O interior da fortificação é provido de cisterna com cerca de sete metros de diâmetro, utilizável em caso de cerco. Durante o século XIV, Numão desfrutou de alguma importância, certamente motivada pela posição estratégica face ao rio Douro e à recentemente consolidada fronteira com Leão. No entanto, logo no início do século XV, existem indícios de dificuldades de povoamento, a ponto de D. Duarte ter determinado a instituição de um couto de homiziados. Em 1527, a vila muralhada possuía apenas 15 moradores e, pouco depois, há a referência à habitação permanente do alcaide em Freixo de Numão e não no castelo. Os séculos da Idade Moderna assinalam a progressiva decadência da fortaleza medieval, processo parcialmente invertido pela acção da DGEMN na década de 40 do século XX, que logrou estancar a ruína do conjunto. No caminho para o castelo, fora das suas muralhas, localiza-se a igreja de São Pedro de Numão, templo de raiz pré-românica que tem vindo a ser escavado desde 1995. A par de algumas conclusões interessantes a respeito de eventuais duas fases construtivas, a intervenção evidenciou uma necrópole localizada a poente e a Norte do templo, a qual revela também uma ocupação diacrónica diferenciada. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 11 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Aspectos da evolução da arquitectura militar da Beira Interior", Beira Interior - História e Património, pp.215-238 | BARROCA, Mário Jorge | Edição | 2000 | Guarda | |
"Escavações e turismo rural", Jornal Terras da Beira, 25 de Setembro de 1997 | Edição |
Castelo de Numão - Zona envolvente: vestigios arqueológicos da igreja de São Pedro
Castelo de Numão - Zona envolvente: vestigios arqueológicos da igreja de São Pedro
Castelo de Numão - Zona envolvente: vestigios arqueológicos da igreja de São Pedro
Castelo de Numão - Zona exterior da muralha a este
Castelo de Numão - Pormenor da muralha a nordeste
Castelo de Numão - Pano de muralha: vista oeste
Castelo de Numão - Pano de muralha e torre: vista norte
Castelo de Numão - Zona envolvente: vestigios arqueológicos da Capela de São Pedro e necrópole
Castelo de Numão - Porta da muralha e cabeceira da Igreja de Santa Maria
Castelo de Numão - Pano de muralha: vista oeste
Castelo de Numão - Porta da muralha a este
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