Castelo de Santiago do Cacém | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo de Santiago do Cacém | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castelo de São Tiago do Cacém (designação do diploma de classificação) / Castelo e cerca urbana de Santiago do Cacém (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Castelo | ||||||||||||
Tipologia | Castelo | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Santiago do Cacém/Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Setúbal | ||||||||||||
Concelho | Santiago do Cacém | ||||||||||||
Freguesia | Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria de 27-10-1949, publicada no DG, II Série, n.º 265, de 15-11-1949 (com ZNA) (ZEP do Castelo e da Igreja Matriz de Santiago do Cacém) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria de 27-10-1949, publicada no DG, II Série, n.º 265, de 15-11-1949 | ||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913229 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | As escavações realizadas no território correspondente na actualidade ao concelho de Santiago do Cacém revelam as remotas origens dos vestígios de ocupação humana na região, desde o Paleolítico, passando pelo Neolítico, até ao período da conquista romana, ao qual remontam as ruínas de Miróbriga, numa comprovação da adequação dos seus terrenos à prática agro-pecuária.
O antigo povoado de Santiago do Cacém terá, então, entrado num longo processo de declínio, por volta do século IV d. C., até à chegada dos mouros, em 712. Passou a ser, então, conhecido por Cacém, denominação eventualmente atribuída a partir do nome do seu governador árabe, Kassen, ainda que uma lenda local a atribua a nobre aportada do Mediterrâneo oriental que, após matar Kassen e conquistar o castelo no dia de Sant'Iago, o baptizou de Sant'Iago de Kassen. Independentemente destas considerações, os mouros ergueram um castelo na povoação tomada pelos Templários em 1157, para ser perdida em 1185 e recuperada, logo no ano seguinte, pela Ordem de Santiago da Espada (ou dos Espatários), que a receberam por doação régia, formando-se, assim, a designação pela qual passou a ser conhecida: Santiago do Cacém. O que não obstou a que fosse tomada pelo Califado almóada em 1191, até que, em 1217, passou, em definitivo, para a posse dos cristãos, reafirmando D. Afonso II (1185-1223) a doação efectuada por seu pai à Ordem dos Espatários (vide supra). Mais de um século depois, o castelo, propriamente dito, encontrava-se na posse da princesa D. Vetácia, próxima da Rainha Santa Isabel, regressando à Ordem com a morte da proprietária, até que Filipe II (1578-1621) o doou aos Duques de Aveiro, em 1594, transferindo-se para a Coroa em 1759, numa altura em que se encontrava já bastante danificado. Uma situação agravada pela destruição parcial do muralhado provocada pela construção da igreja Matriz, no século XIII, assim como pela utilização do seu recinto interno como cemitério da Vila, a partir do século XIX. Implantado no topo de um morro, sobranceiro à povoação e de modo destacado na ampla planície, este exemplar da castelologia portuguesa desenvolve-se num paralelogramo de 190 metros de comprimento, exibindo dez torres e cubelos rasgados por seteiras e caminho de ronda, assim como a barbacã, conservada ainda na sua quase totalidade ("Santiago do Cacém", p. 506), características que lhe valeram, a par das "memórias" que encerra e simboliza, a sua inclusão no primeiro documento português de classificação de estruturas antigas como "monumentos nacionais", publicado em 1910. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 12 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 7 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Manuelino. À descoberta da arte do tempo de D. Manuel I | DIAS, Pedro | Edição | 2002 | Lisboa | |
"Santiago do Cacém", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | pp. 505-506 |
A gloriosa história dos mais belos castelos de Portugal | PERES, Damião | Edição | 1969 | Barcelos | |
A maravilhosa história dos mais belos castelos de Portugal | PERES, Damião | Edição | 1969 | Porto | |
"Castelos românicos portugueses (séc. XII e XIII)", Românico em Portugal e na Galiza, catálogo de exposição, pp. 88-111 | BARROCA, Mário Jorge | Edição | 2001 | Lisboa | |
Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal | GIL, Júlio | Edição | 1986 | Lisboa | |
Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal | CABRITA, Augusto | Edição | 1986 | Lisboa | |
Património edificado de Santiago do Cacém - Breve inventário | SOBRAL, Carlos | Edição | 2001 | Santiago do Cacém | |
Património edificado de Santiago do Cacém - Breve inventário | MATIAS, José | Edição | 2001 | Santiago do Cacém |
Castelo de Santiago do Cacém - Arco gótico entaipado na fachada lateral da Igreja Matriz, junto da entrada do castelo
Castelo de Santiago do Cacém - Porta principal
Castelo de Santiago do Cacém - Corredor da liça
Castelo de Santiago do Cacém - Escada de acesso ao adarve no topo da muralha, com parapeito ameiado
Castelo de Santiago do Cacém - Ruínas e porta da Alcáçova
Castelo de Santiago do Cacém - Terraço de cubelo semicircular
Castelo de Santiago do Cacém - Porta de acesso ao castelo, junto da Igreja Matriz
Castelo de Santiago do Cacém - Ruínas e porta da Alcáçova
Castelo de Santiago do Cacém - Troço da muralha e cubelo semicircular
Castelo de Santiago do Cacém - Troço da cerca murada e ameiada anexa ao castelo
Castelo de Santiago do Cacém - Corredor da liça e cubelo semicircular
Castelo de Santiago do Cacém - Escada de acesso ao adarve no topo da muralha, com parapeito ameiado
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