Conjunto formado pela igreja do Mosteiro de São Bento, convento e respectiva cerca e cruzeiro processional em frente daquela | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Conjunto formado pela igreja do Mosteiro de São Bento, convento e respectiva cerca e cruzeiro processional em frente daquela | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Mosteiro de Santo Tirso / Igreja Paroquial de Santo Tirso / Igreja de Santa Maria Madalena / Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento / Museu Municipal Abade Pedrosa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Claustro | ||||||||||||
Tipologia | Claustro | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Santo Tirso/Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Santo Tirso | ||||||||||||
Freguesia | Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (esclareceu que a classificação passou a abranger o conjunto formado pela igreja do Mosteiro de São Bento, connvento e respectica cerca e o cruzeiro processional em frente daquela) (ver Decreto) Decreto n.º 38 491, DG, I Série, n.º 230, de 6-11-1951 (limitou a classificação ao claustro) (ver Decreto) Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou o "Mosteiro de Santo Tirso") (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914631 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Dotado de inquestionável beleza paisagística e de abundantes e diversificados recursos cinegéticos, essenciais à sobrevivência e fixação do Homem, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Santo Tirso possui inúmeros testemunhos da presença de comunidades humanas, desde a mais alta antiguidade.
De entre a multiplicidade de testemunhos edificados desta mesma existência, sobressai, sem dúvida, o "Mosteiro de Santo Tirso, Cerca e Cruzeiro Processional", localizado na própria povoação de Santo Tirso. Embora já funcionasse na segunda metade do século VIII (ALMEIDA, J. A. F. de, 1976, p. 507), por iniciativa de São Frutuoso, Bispo de Dume e de Braga, ou muito antes, pela do bispo da diocese de Braga, São Martinho de Dume (c. 518/525-579), o cenóbio - mais conhecido por "Mosteiro de São Bento" - foi reconstruído já no século XIII, mercê do empenho de Martim Gil de Sousa, e de cuja campanha de obras remanesce apenas o claustro gótico, do tipo clunicense, do qual se destaca, ao nível térreo, a arcaria ogival que o percorre, apoiada em colunas geminadas com capitéis profusamente lavrados com motivos geométricos, antropomórficos, quiméricos, zoomórficos e vegetalistas. Na verdade, o complexo que hoje observamos resulta de uma reedificação seiscentista concebida pelo arquitecto Frei João Turriano (filho de um arquitecto milanês, Leonardo Turriano), monge de São Bento, engenheiro-mor do Reino e lente de Matemática na Universidade de Coimbra, autor de várias intervenções arquitectónicas realizadas noutros espaços religiosos. Transpondo a entrada rasgada no alçado principal de frontão triangular com janelão tripartido e pináculos arredondados sobre as aresta e ladeado por duas torre sineiras terminadas em cúpula piramidal forrada a azulejo, acede-se à nave única coberta por ampla abóbada. A par dos dois retábulos de talha setecentista, das imagens de madeira colocadas nos altares laterais, dos púlpitos da segunda metade do século XVIII e dos altares e capelas do transepto, destaca-se, no interior, a capela-mor com retábulo de talha de finais de seiscentos, ostentando imagens de São Bento e de Santa Escolástica, sendo iluminada por seis janelões sulcados na sua parede. Quanto ao edifício do mosteiro, propriamente dito, ele apresenta frontaria inscrita no barroco bracarense, com brasão aposto no pórtico, albergando capela coberta por painéis azulejares seiscentistas, executados a azul e a amarelo, evocando a vida de Cristo, tendo o conjunto mocanal, incluindo a cerca e o cruzeiro processional, sido contemplado no primeiro documento nacional de classificação de estruturas antigas como "monumentos nacionais", datado de 1910, numa confirmação da sua importância histórica. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Santo Tirso", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | pp. 507-508 |
As mais belas igrejas de Portugal, vol. I | GIL, Júlio | Edição | 1988 | Lisboa | |
Santo Tirso - da cidade e do seu termo | CORREIA, F. Carvalho | Edição | 2000 | Santo Tirso |
Mosteiro de Santo Tirso - Cruzeiro processional
Mosteiro de Santo Tirso - Vista geral da igreja
Mosteiro de Santo Tirso - Pedra de armas no pórtico do convento
Palacete Vilar de Allen
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