Igreja matriz das Caldas da Rainha | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Igreja matriz das Caldas da Rainha | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, matriz das Caldas da Rainha / Igreja Paroquial das Caldas da Rainha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Caldas da Rainha/Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||||||||||
Concelho | Caldas da Rainha | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||||||||||
ZEP | Portaria de 26-10-1948, publicada no DG, II Série, n.º 258, de 5-11-1948 (com ZNA) | ||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria de 26-10-1948, publicada no DG, II Série, n.º 258, de 5-11-1948 | ||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 9913929 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Embora possua vestígios de ocupação humana que remontam à mais alta antiguidade, a povoação de Caldas da Rainha foi fundada em 1485 pela rainha D. Leonor, mulher de D. João II (1455-1495) e filha do infante D. Fernando, justamente na mesma altura em que criava a Misericórdia e o balneário, graças às propriedades curativas das águas termais existentes na localidade.
Foi neste âmbito que, em 1495, se obteve a devida autorização papal para sagrar uma capela junto ao Hospital Termal, com a particularidade de a capela-mor ter sido erguida sobre uma das nascentes termais, até que, dois anos volvidos, os utentes hospitalares eram, finalmente, autorizados a frequentá-la, acedendo-lhe através de um corredor que os ligava, datando, no entanto, de 1500, a conclusão das obras principais da ermida, elevada a Igreja Matriz logo em 1510, sendo de igual modo conhecida por "Igreja de Nossa Senhora do Pópulo". Traçado pelo arquitecto do Mosteiro da Batalha, Mateus Fernandes I, e inscrevendo-se no ciclo pré-manuelino, quando "[...] as formas orgânicas e a gramática decorativa denunciam o estilo nascente." (ALMEIDA, J. A. F., 1976, p. 162), o templo, de nave única coberta por abóbada de artesões, possui capela-mor com abóbada de nervuras dela separada por arco triunfal policêntrico, imitando efeitos acortinados, encimado por escudo régio e tríptico de pintura quinhentista sobre madeira figurando episódios da Paixão de Cristo, albergando retábulo marmóreo de colunas clássicas, duas esculturas da Anunciação (apostas ao altar-mor durante a campanha joanina) e acesso à sacristia (coroada exteriormente pela torre sineira com arcos geminados encimados por relógio), por intermédio de porta ricamente lavrada. Quanto às paredes, tanto da nave, como da capela-mor, apresentam-se cobertas, na totalidade, por painéis azulejares seiscentistas, de padrão geométrico amarelo e azul, contrariamente aos frontais de azulejos quinhentistas dos retábulos de talha dourada dos altares colaterais. Do interior merece ainda destaque a pia baptismal, de planta octogonal, em forma de cálice e profusamente rendilhada, atribuída aos escultores da pia da Sé Velha de Coimbra (Id., Idem, p. 163). Entretanto, parte significativa do tesouro da igreja, nomeadamente no que às pratas se refere, foram entregues à "Casa da Moeda" em 1808, até que, em 1853, um incêndio de enormes proporções atingiu a área hospital e a própria igreja, obrigando ao seu encerramento temporário, uma situação que seira, contudo, agravada passados apenas cinco anos devido a um tremor de terra. A relevância atribuída por estetas e investigadores portugueses de oitocentos formalizou-se em 1910, com a sua inclusão na primeira lista de edifícios antigos a classificar como "monumentos nacionais". [AMartins] | ||||||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Hospital e Parque Termal das Caldas da Rainha | ||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 10 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A arquitectura manuelina | DIAS, Pedro | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
A Obra Silvestre e a Esfera do Rei | PEREIRA, Paulo | Edição | 1990 | Coimbra | |
"Caldas da Rainha", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | |
Introdução à História das Caldas da Rainha | SERRA, João | Edição | 1991 | Caldas da Rainha | Publicado a 1995 |
Inventário Artístico de Portugal, vol. V (Distrito de Leiria) | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1955 | Lisboa | |
A Igreja de Nossa Senhora do Pópulo do Hospital Termal das Caldas da Rainha. Dissertação de Mestrado em Arte, Património e Restauro | BORGES, Nicolau | Edição | 1999 | Lisboa | 2 vols. |
Igreja Matriz das Caldas da Rainha - Vista geral (fachada lateral norte)
Igreja Matriz das Caldas da Rainha - Fachada lateral norte
Igreja Matriz das Caldas da Rainha - Torre sineira
Igreja Matriz das Caldas da Rainha - Torre sineira: face sul
Igreja Matriz das Caldas da Rainha - Fachada norte: gárgula
Igreja Matriz das Caldas da Rainha - Cunhal a norte: escultura aplicada
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - Interior do batistério: pia batismal
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - Fachada lateral e torre sineira
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - Interior: capela-mor
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - Interior da capela-mor: tecto
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