Aqueduto da Prata | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Aqueduto da Prata | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Cano da Água da Prata (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Aqueduto | ||||||||||||
Tipologia | Aqueduto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Évora/Évora/Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Évora | ||||||||||||
Concelho | Évora | ||||||||||||
Freguesia | Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | Abrangido por conjunto inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO, que, ao abrigo do n.º 7 do art.º 15.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro, se encontra classificado como MN | ||||||||||||
Património Mundial Designação | Centro Histórico de Évora | ||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Inaugurado a 28 de Março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efectuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direcção do arquitecto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18Km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer. Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por "um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes" (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte "adornada por leões de mármore" e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela actual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66). Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construíu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e actualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas. Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino. Para além da terminação emblemática na Praça do Geraldo junto ao antigo arco romano, é de realçar a Fonte do Chão das Covas, obra datada de 1701. Do período de renovação urbanística patrocinada pelo cardeal D. Henrique, subsiste também o Chafariz das Portas de Moura. Ainda do século XVI, outros dois chafarizes foram construídos, respectivamente no Largo da Porta Nova, uma obra que apresenta nítidas semelhanças para com os desenhos de Afonso Álvares (arquitecto que construíu as fontes da Praça do Geraldo e das Portas de Moura), e no antigo Rossio de São Brás, uma campanha que data já de época filipina e que abrangeu ainda a edificação de uma ampla alameda. Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objecto de sucessivas beneficiações durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Caixa de água da Rua NovaChafariz da Praça do GiraldoConvento de São Bento de CastrisForte de Santo AntónioIgreja da Cartuxa («Scala coeli») / Conjunto Monástico da Cartuxa de ÉvoraIgreja de Santo AntãoTorre quadrangular (medieval)Torre sineira do Convento do SalvadorTrechos da cerca medieval das muralhas de Évora: as torres e muralhas compreendidas entre as portas de Alconchel e do Raimundo, ângulo em frente da estrada da Malagueira, torre junta ao convento do Calvário, (...), torre junta ao aqueduto (...)Trechos da cerca romana e árabe das muralhas de Évora: o arco de D. Isabel, a muralha posterior do passeio do Conde de Schomberg, a torre das Cinco Quinas, a muralha dos palácios dos Condes de Basto, as torres da Porta de Moura, (...) | ||||||||||||
Outra Classificação | Forte de Santo António | ||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 11 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal, vol. VII (Concelho de Évora - volume I) | ESPANCA, Túlio | Edição | 1966 | Lisboa | O vol. II é totalmente dedicado às ilustrações. |
Évora | ESPANCA, Túlio | Edição | 1993 | Lisboa | Col. Cidades e Vilas de Portugal |
"O Aqueduto da Água da Prata", in Revista Cidade de Évora, nº 7/8 | ESPANCA, Túlio | Edição | 1944 | ||
Cadernos de História e Arte eborense - O Aqueduto da Prata | ESPANCA, Túlio | Edição | 1944 | ||
O Aqueduto da Água da Prata em Évora. Bases para uma Proposta de Recuperação e Valorização | MONTEIRO, Filomena Mourato | Edição | 1995 | ||
Parecer sobre a Alteração e a Conservação de Duas Zonas do Aqueduto da Água da Prata, em Évora | CASTRO, Elda de | Edição | 1986 | ||
Parecer sobre a Alteração e a Conservação de Duas Zonas do Aqueduto da Água da Prata, em Évora | RODRIGUES, J. Delgado | Edição | 1986 | ||
Évora e seus arredores | BARATA, António Francisco | Edição | 1904 | ||
Aquedutos de Portugal | CAETANO, Joaquim | Edição | 1991 | ||
A Arquitectura "ao Romano" | CRAVEIRO, Maria de Lurdes | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
"A Obra do Aqueduto da Água da Prata, em Évora: dois testemunhos inéditos", A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal (2ª Série), nº 8, 2009, pp. 231-260 | BRANCO, Manuel José Calhau | Edição | 2010 | Évora | |
"A Obra do Aqueduto da Água da Prata, em Évora: dois testemunhos inéditos", A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal (2ª Série), nº 8, 2009, pp. 231-260 | BILOU, Francisco | Edição | 2010 | Évora | |
O Aqueduto da Água da Prata e o Abastecimento de Água a Évora | AAVV | Edição | 2005 | Évora | Ed. CME |
Aqueduto da Prata - Caixa de água renascentista datada de 1535
Aqueduto da Prata - Caixa de água renascentista datada de 1535
Aqueduto da Prata - Troço da Cartuxa
Aqueduto da Prata - Arcos e nicho com imagem
Aqueduto da Prata - Troço de arcos em campo aberto
Palacete Vilar de Allen
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