Forte de Nossa Senhora da Graça | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Forte de Nossa Senhora da Graça | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Forte de Lippe (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Forte | ||||||||||||
Tipologia | Forte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Elvas/Caia, São Pedro e Alcáçova | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Elvas | ||||||||||||
Freguesia | Caia, São Pedro e Alcáçova | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913729 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O Forte da Graça foi mandado construir por D. José I, no monte onde se encontrava a antiga capela de Nossa Senhora da Graça. O monte da Graça é um dos pontos mais altos da região, constituindo portanto um local de grande importância estratégica. Durante o cerco de Elvas (1658-1659), no contexto da Guerra da Restauração, o exército espanhol tomou o local e nele instalou uma posição de artilharia, a partir da qual atacou severamente a cidade. A situação repetiu-se em 1762, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), quando Elvas foi novamente sitiada. Finalmente, e logo em 1763, D. José I determinou a construção de uma fortaleza que permitisse completar o circuito defensivo da cidade. Do seu planeamento foi encarregado o Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, mais conhecido como Conde de Lippe, que viera de Inglaterra no ano anterior, para dirigir a defesa do reino. A ermida de Santa Maria da Graça foi destruída, tendo a imagem da Virgem que guardava transitado para a capela do forte, donde veio a desaparecer mais tarde com as invasões francesas. A obra foi muito exigente para a região, tendo nela trabalhado 3 a 4 mil homens, entre 1763 e 1792. O forte ficou de imediato conhecido como Forte de Lippe, e mais tarde, em 1777, por ordem de D. Maria I, por Forte de Nossa Senhora da Graça. A edificação resistiu ao ataque das tropas espanholas durante a Guerra das Laranjas (1801), e ao bombardeamento infligido pelas tropas francesas do general Soult, no contexto da Guerra Peninsular (1811). O forte é uma obra-prima da arquitectura militar europeia do século XVIII, tanto pela originalidade das soluções aí apresentadas, como pela sua monumentalidade. É constituído por três linhas de defesa. A obra mais exterior consta de um caminho coberto, defendido por canhoeiras, um hornaveque (do alemão hornwerk), composto por dois meios-baluartes ligados por uma cortina, e por um fosso seco, com 10 metros de largo. Segue-se uma estrutura quadrangular com 150 m de lado, com quatro baluartes nos vértices. Os panos de muralha, ou cortinas, são cobertos por revelins e rasgados pela porta principal, denominada Porta do Dragão, a Sul, e por "portas posteriores" ou poternas, protegidas por canhoeiras. Entre as cortinas e o segundo fosso desenvolvem-se inúmeras dependências, incluindo casernas e outras edificações. O reduto propriamente dito é uma torre de planta octogonal, com pisos abobadados, constando de capela no piso térreo e Casa do Governador nos pisos nobres. Por baixo da capela existe uma notável cisterna. O reduto é defendido por três ordens de baterias em casamatas, com canhoneiras. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Cidade Fronteiriça e de Guarnição de Elvas e as suas Fortificações | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 96 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
"O Forte de Nossa Senhora da Graça", Monumentos, n.º 28, pp. 44-51 | GUERRA, Sofia | Edição | 2008 | Lisboa |
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada para a capela (reduto central)
Forte de Nossa Senhora da Graça - Torre circular sobre o reduto central da praça
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cortina do baluarte e Porta do Dragão
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pintura de 1961 no reduto central. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Portal de entrada no Recinto Magistral. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pintura de 1960 na zona das baterias de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor de nicho na zona da entrada (Porta do Dragão). M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada no monumento. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso principal. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Zona da entrada. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada pela porta do Dragão. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Zona da entrada. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Porta do Dragão. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso central. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada na porta do Dragão.M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Portal do Recinto Magistral. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso principal. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Desenhos de 1961 nas galerias de tiro. M. Ramalho, 2015
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor de vão no reduto principal, zona do fosso. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - dispositivo de defesa (órgão) na zona da entrada principal. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Revelim da entrada. M. Ramalho. 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Galerias de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Guarita e canhoneiras junto à entrada principal. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Zona da entrada principal. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Portal de entrada no Recinto Magistral. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Porta do Dragão. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Nicho com banco na entrada principal. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - vista geral do morro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Escada de acesso ao terraço da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Frescos de 1959 na Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor da escada e pavimento em redor da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor dos estuques decorativos na Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso secundário. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Antiga capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pavimento da capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Terraço da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Frescos na Casa do Governador.M.Ramalho, 2015
Forte de Nossa Senhora da Graça - Paiol/Prisão. M.Ramalho 2015
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cruzeiro, antiga capela. M.Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada do paiol, mecanismo da ponte levadiça. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada da galeria de tiro na zona magistral. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Antigo Hospital Militar. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Galerias de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Terraço da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista para baluarte. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Galerias de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Casa do Governador, pormenor da varanda. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Acesso à Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Antiga capela, pormenor de graffiti de cruz na porta. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Janelão na Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pintura na antiga capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista para obras exteriores. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista para obras exteriores. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor do terraço e Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Compartimentos na galeria de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista do reduto central a partir do terraço da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Casa do Governador, pormenor de estuques decorativos. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista para baluarte. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista para baluarte. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista para baluarte. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada para a cisterna. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenores dos frescos na capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cosntruções no fosso. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Subida para a Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cozinha no acesso à Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Antiga capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor da sala de reuniões. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vista do baluarte. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Vistas para obras exteriores. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Casa do Governador, pormenor de fresco. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pavimento da antiga Capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pintura a fresco na capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Lareira na Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenores do reduto central. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pintura na galeria de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Casa do Governador, escadaria. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cúpula do compartimento lateral à Sala de Reuniões. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Capela, abóbada com estuques decorativos. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Janela na Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Sala das reuniões. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Construções no fosso central. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor do terraço da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cúpula da casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Entrada no reduto. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Textos pintados nas paredes da galeria de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Matacães da ponte levadiça. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor decorativo da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Compartimentos junto às galerias de tiro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pintura a fresco de 1959 na Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Cúpula da Casa do Governador em fase de restauro. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Pormenor das ferragens da janela de sacada da Casa do Governador. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso secundário. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - antiga capela. M. Ramalho, 2015.
Forte de Nossa Senhora da Graça - Fosso secundário. M. Ramalho, 2015.
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt