Palácio da Brejoeira | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Palácio da Brejoeira | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palácio da Brejoeira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Quinta da Brejoeira / Quinta do Vale da Rosa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Palácio | ||||||||||||
Tipologia | Palácio | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Monção/Pinheiros | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Monção | ||||||||||||
Freguesia | Pinheiros | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Considerado um dos mais imponentes solares do Norte do país, o palácio da Brejoeira beneficia, ainda, da mata e jardins envolventes, que lhe conferem um estatuto singular no campo da arquitectura civil portuguesa. Edificado no início do século XIX e concluído, ainda que parcialmente em relação ao projecto inicial, apenas 28 anos mais tarde, este imóvel reveste-se de especial importância por representar "o encontro entre dois estilos - o barroco e o neoclássico" (AZEVEDO, 1969, p. 122). De acordo com as informações disponíveis, e a crer nas referências de Dora Wordsworth, aquando da sua passagem por Portugal em 1845, a construção deste imóvel ter-se-ia iniciado em data próxima de 1806, devendo-se a iniciativa da sua edificação a Luís Pereira Velho de Moscoso. A amplitude e arrojo do projecto, aliadas às despesas implicadas, terá retardado a sua conclusão, que se verificou, ao que tudo indica, cerca de 1834. Ainda assim, abandonou-se a planta quadrada, com quatro torreões e pátio central, para dar lugar a um palácio de planta em L, com duas fachadas e apenas três torreões. Não se sabe quem foi o autor do projecto, embora o nome do arquitecto bracarense Carlos Amarante surja, por vezes, associado a este imóvel (AZEVEDO, 1969, p. 121). A fachada principal destaca-se pela monumentalidade dos seus torreões laterais, com mais um andar, e pelo corpo central, mais elevado. O alçado é aberto por janelas simétricas, de linguagem barroca, que ocupam toda a superfície. Remata o conjunto a platibanda que percorre, também, os torreões, estes últimos coroados por urnas (motivo neoclássico). O corpo central, mantendo o ritmo dos vãos (mas com espaçamentos diferentes entre as janelas), é elevado pela platibanda, característica já neoclássica, tal como outros elementos que fazem desta zona central o contraponto oitocentista ao gosto barroco, presente no recorte e disposição das molduras das janelas. Se estas tinham como objectivo animar a fachada, a verdade é que a solução resulta algo monótona e tradicional, numa tipologia de fachada longa, com torres nas extremidades, e que acentua a importância do corpo central. Em todo o caso, não deixa de ser um modelo empregue em composições neoclássicas, como o Palácio da Ajuda (IDEM, p. 97). Da mesma forma, podemos entender o alçado lateral, marcado pelo frontão triangular, ao centro, que faz destacar as janelas de sacada que lhe correspondem. No interior, ganha especial interesse a escadaria de acesso ao andar nobre, bem como a decoração neoclássica dos salões, conhecendo-se o nome de alguns dos artistas que aqui trabalharam, bem como do mestre que os dirigiu - Domingos Pereira, natural de Vila Nova de Cerveira (AZEVEDO, 1969, p. 122). Já no século XX, o palácio foi objecto de intervenções, como é o caso dos azulejos do átrio, da autoria de Jorge Pinto, entre muitas outras, que alteraram a espacialidade original. Posto à venda em hasta pública em 1901, o imóvel foi adquirido pelo Conselheiro Pedro Maria da Fonseca Araújo, remontando a este período o teatro. Actualmente, é nos seus terrenos agrícolas que se cultiva a casta nobre "Alvarinho", responsável pela produção de um dos mais importantes vinhos verdes da região. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de | Edição | 1990 | Lisboa | |
Palácios e solares portuguezes (Col. Encyclopedia pela imagem) | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1900 | Porto | |
Solares Portugueses | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1988 | Lisboa | |
Nobres Casas de Portugal | SILVA, António Lambert Pereira da | Edição | 1958 | Porto | |
"O Palácio da Brejoeira", in Revista Lusitana | PASSOS, Carlos de | Edição | |||
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | FERREIRA, Pedro Augusto | Edição | 1990 | Lisboa |
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt