Pesquisa de Património Imóvel
DETALHES
| Colégio do Espírito Santo | |||||||||||||
| Designação | |||||||||||||
| Designação | Colégio do Espírito Santo | ||||||||||||
| Outras Designações / Pesquisas | Colégio da Companhia de Jesus / Universidade de Évora / Igreja do Espírito Santo de Évora (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
| Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Colégio | ||||||||||||
| Tipologia | Colégio | ||||||||||||
| Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
| Inventário Temático | |||||||||||||
| Localização | |||||||||||||
| Divisão Administrativa | Évora/Évora/Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) | ||||||||||||
| Endereço / Local |
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| Distrito | Évora | ||||||||||||
| Concelho | Évora | ||||||||||||
| Freguesia | Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) | ||||||||||||
| Proteção | |||||||||||||
| Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
| Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
| Cronologia | Decreto n.º 8 252, DG, I Série, n.º 138, de 10-07-1922 (este último não produziu efeitos porque contrário ao Decreto anterior, que já classificava o portal como MN, por estar incluído no conjunto do Colégio) (ver Decreto) Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
| ZEP | |||||||||||||
| Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
| CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
| Património Mundial | Abrangido por conjunto inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO, que, ao abrigo do n.º 7 do art.º 15.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro, se encontra classificado como MN | ||||||||||||
| Património Mundial Designação | Centro Histórico de Évora | ||||||||||||
| Cadastro | |||||||||||||
| AFECTACAO | 9913829 | ||||||||||||
| Descrição Geral | |||||||||||||
| Nota Histórico-Artistica | O Colégio do Espírito Santo, de inspiração jesuíta, foi fundado no século XVI pelo arcebispo de Évora, o Cardeal D. Henrique. As obras de construção do edifício tiveram início em 1550, e terminaram em 1559, sendo o colégio inaugurado logo no mesmo ano. Um pouco mais tarde, em 1566, começava a edificação da Igreja, de invocação do Espírito Santo, concluída em 1572, e exemplar inaugural do chamado "estilo chão", promovido em tantas campanhas de obras da Companhia de Jesus. O colégio em si desenvolve-se em planta quadrangular envolvendo um claustro monumental, em cujo centro se ergue um chafariz. O claustro, ou Pátio dos Gerais, dispõe-se em dois registos, com galerias de colunatas, levantando-se ao centro (em frente à portaria) a fachada da antiga capela do colégio, depois Sala dos Actos, numa composição barroca setecentista, com frontão muito rebuscado, ladeado por volutas e exibindo ao centro as armas do Cardeal-Infante. As salas do colégio foram forradas, no reinado de D. João V, com belíssimos azulejos barrocos aludindo às matérias aí ensinadas, com alegorias das Ciências ou Humanidades, retiradas de cartões holandeses. Este conjunto, juntamente com os quatro painéis azulejares de grandes dimensões que forram o cruzeiro octogonal que liga a ala Norte do claustro a uma outra, desenvolvida no sentido N-S, constitui o mais importante núcleo barroco de temática profana do Sul do país. A igreja, no topo Norte do claustro, foi dotada, em campanha também do século XVIII, de magnífica talha joanina, acrescentando riqueza ornamental à simplicidade da sua estrutura e espacialidade. Em todo o edifício destacam-se igualmente vários silhares de azulejos quinhentistas (no Refeitório) e seiscentistas (Sala dos Actos, antiga capela colegial), e exemplares de pintura e estuques ornamentais. Na fachada Oeste do colégio rasga-se ainda um delicado portal renascença, proveniente de uma capela da Igreja do Convento de São Domingos, lavrado em torno de 1540; tem sido atribuída à mão de Nicolau de Chanterenne, com cuja obra apresenta evidentes afinidades estéticas. Consiste num vão em arco de volta perfeita no interior de uma moldura rectangular, composta por pilastras com capitéis coríntios e arquivolta sobre a qual se levanta um frontão com volutas encimado por uma vieira coroada. Nas trompas do arco destacam-se duas figurinhas de lavrado cuidado, à direita uma efígie feminina, à esquerda uma masculina. SML | ||||||||||||
| Processo | |||||||||||||
| Abrangido em ZEP ou ZP | Ermida de São MiguelEscada e varandim à entrada do Pátio de São Miguel (porta n.º 2)Palácio dos antigos Condes de BastoTrechos da cerca medieval das muralhas de Évora: as torres e muralhas compreendidas entre as portas de Alconchel e do Raimundo, ângulo em frente da estrada da Malagueira, torre junta ao convento do Calvário, (...), torre junta ao aqueduto (...)Trechos da cerca romana e árabe das muralhas de Évora: o arco de D. Isabel, a muralha posterior do passeio do Conde de Schomberg, a torre das Cinco Quinas, a muralha dos palácios dos Condes de Basto, as torres da Porta de Moura, (...) | ||||||||||||
| Outra Classificação | |||||||||||||
| Nº de Imagens | 18 | ||||||||||||
| Nº de Bibliografias | 10 | ||||||||||||
BIBLIOGRAFIA
| TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
|---|---|---|---|---|---|
| A Arquitectura do Renascimento em Portugal | HAUPT, Albrecht | Edição | 1986 | Lisboa | |
| Inventário Artístico de Portugal, vol. VII (Concelho de Évora - volume I) | ESPANCA, Túlio | Edição | 1966 | Lisboa | O vol. II é totalmente dedicado às ilustrações. |
| A Talha em Portugal | SMITH, Robert C. | Edição | 1962 | Lisboa | |
| A Arquitectura Portuguesa Chã - Entre as Especiarias e os Diamantes 1521-1706 | KUBLER, George | Edição | 1988 | Lisboa | |
| "Notícia dos edifícios do Colégio e Universidade do Espírito Santo", in Cadernos de história e arte eborense, Sep. A Cidade de Évora, 41-42. - 20º v. | ESPANCA, Túlio | Edição | 1959 | ||
| Roteiro Histórico dos Jesuítas em Évora | MENDEIROS, José Filipe | Edição | |||
| Da Universidade de Évora | GROMICHO, António Bartolomeu | Edição | 1944 | ||
| Évora Ilustrada | FRANCO, P. António | Edição | 1945 | ||
| A Arquitectura "ao Romano" | CRAVEIRO, Maria de Lurdes | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
| "A Igreja do Colégio do Espírito Santo de Évora", A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal (2ª Série), nº 8, 2009, pp. 481-494 | BORGES, Ana Maria de Mira | Edição | 2009 | Évora | |
| "A Igreja do Colégio do Espírito Santo de Évora", A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal (2ª Série), nº 8, 2009, pp. 481-494 | MACHADO, José Alberto Gomes | Edição | 2009 | Évora |
IMAGENS
Colégio do Espírito Santo - Fachada principal: portal de acesso ao claustro
Colégio do Espírito Santo - Interior da portaria: arcos e fachada principal do claustro
Colégio do Espírito Santo - Claustro: corpo central da fachada principal
Colégio do Espírito Santo - Claustro: fachada lateral
Colégio do Espírito Santo - Interior do átrio: pinturas murais do tecto
Colégio do Espírito Santo - Interior da biblioteca: tecto pintado
Colégio do Espírito Santo - Interior da Sala dos Actos: estuques polícromos e revestimentos azulejares
Colégio do Espírito Santo - Interior da Capela de Nossa Senhora da Conceição: paredes com estuque decorativo
Colégio do Espírito Santo - Interior da Capela de Nossa Senhora da Conceição: retábulo de talha e frontal de azulejos
Colégio do Espírito Santo - Interior da Capela de Nossa Senhora da Conceição: painel de azulejos setecentistas representando Judite
Colégio do Espírito Santo - Interior da Capela de Nossa Senhora da Conceição: painel de azulejos setecentistas representando Ester
Colégio do Espírito Santo - Interior do octógono: painel de azulejos setecentistas representando a Água
Colégio do Espírito Santo - Interior do octógono: painel de azulejos setecentistas representando o Fogo
Colégio do Espírito Santo - Interior do octógono: painel de azulejos setecentistas representando o Ar
Colégio do Espírito Santo - Interior do octógono: painel de azulejos setecentistas
Colégio do Espírito Santo - Interior do octógono: painel de azulejos setecentistas representando a Terra
Colégio do Espírito Santo - Interior da Sala dos Actos: vista geral
Colégio do Espírito Santo - Interior da Sala dos Actos: painéis de azulejos polícromos seiscentistas
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