Ponte de Espindo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ponte de Espindo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | |||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Ponte | ||||||||||||
Tipologia | Ponte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Lousada/Aveleda | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Lousada | ||||||||||||
Freguesia | Aveleda | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento caducado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 27-03-2007 da vice-presidente do IPPAR | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Implantada no antigo caminho medieval que ligava Bustelo a Boim, a ponte de Espindo é uma das estruturas de passagem sobre o Rio Sousa, curso fluvial alvo de um intenso povoamento durante os séculos XII a XIV. É uma característica ponte baixo-medieval de modestas proporções, certamente semelhante a muitas outras que, pela mesma altura, marcaram a paisagem do Entre-Douro-e-Minho. A estrutura é de arco único de volta perfeita definido por aduelas estreitas e compridas, como foi comum na Baixa Idade Média. O intradorso do arco repete a mesma tipologia de silhares, enquanto que o aparelho de enchimento privilegiou a inclusão de elementos pétreos de menores dimensões, porém perfeitamente integrados na rígida estrutura limitada pela curvatura do arco e pelos cunhais de intersecção com as margens. O tabuleiro é rampante, em duplo cavalete, e dispõe de uma largura máxima de 3,5 metros, sendo as guardas em granito encaixadas segundo um esquema de macho/fémea. O pavimento, originalmente de lajes irregulares, foi muito transformado ao longo dos séculos, e é caracterizado por saibro compactado integrando lajes desconexas. Como estrutura dinâmica de importância vital para a sociedade rural do Entre-Douro-e-Minho até há escassas décadas, a ponte de Espindo foi objecto de múltiplas reformas, a maioria das quais não deixou qualquer marca cronológica no equipamento. Sabe-se que, na época moderna, aparelho de enchimento, pavimento e guardas foram reformuladas, mas desconhece-se a data precisa em que tal terá ocorrido. Mais recentemente, em 1998, as margens foram objecto de uma remoção sistemática de vegetação, que cobria já parte da estrutura e, nos últimos anos, a ponte passou a integrar a Rota do Românico do Vale do Sousa, circuito temático turístico-cultural que reforça a singularidade da paisagem medieval em torno do curso final deste rio. Sob a direcção do Arqto. Hugo Monte, a ponte foi alvo de um programa de valorização, que logrou estancar os factores de desagregação e permitiu desenvolver um projecto de arranjo do equipamento e da envolvência. No pavimento, a retirada de camadas de betão revelou a existência de um revestimento lajeado de granito boleado, posteriormente oculto pelo pavimento em madeira de pinho, que integra algumas discretas luminárias. Os acessos à ponte foram objecto de tratamento homogeneizador, através de cubos de granito, e a iluminação geral incluiu ainda quatro projectores que "criam um desvanecimento de luminosidade à medida que esta se aproxima do seu ponto central" (MONTE, 2005, p.148). Paulo Fernandes | DIDA | IGESPAR, I.P. 10-07-2007 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Românico do Vale do Sousa | AA. VV. | Edição | 2008 | Lousada | |
"Pontes românicas sobre o rio Sousa", Monumentos, nº23, pp.146-151 | MONTE, Hugo | Edição | 2005 | Lisboa |
Vista geral
Pormenor
Vista parcial
Pormenor
Vista parcial
Palacete Vilar de Allen
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