Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palácio Tocha / Palácio dos Henriques / Solar dos Henriques de Trastâmara / Museu Berardo Estremoz (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Palácio | ||||||||||||
Tipologia | Palácio | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Évora/Estremoz/Estremoz (Santa Maria e Santo André) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Évora | ||||||||||||
Concelho | Estremoz | ||||||||||||
Freguesia | Estremoz (Santa Maria e Santo André) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 40/2014, DR, 2.ª série, n.º 14, de 21-01-2014 (ver Portaria) Despacho de homologação de 29-05-2003 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 7-05-2003 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 31-07-2000 da DR de Évora para a classificação como IIP Despacho de abertura de 26-01-200 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 14-01-2000 da DR de Évora Proposta de classificação de 4-06-1996 da CM de Estremoz | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 40/2014, DR, 2.ª série, n.º 14, de 21-01-2014 (sem restrições) (ver Portaria) Anúncio n.º 226/2013, DR, 2.ª série, n.º 118, de 21-06-2013 (ver Anúncio) Parecer favorável de 13-03-2013 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 24-06-2011 da DRC do Alentejo | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel O Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha, como é conhecido localmente, localiza-se no Largo D. José I, no centro da vila de Estremoz. O imponente solar setecentista desenvolve-se em planta retangular, prolongada nas traseiras por duas alas laterais sobre um pátio interior. Apresenta fachada dividida em três pisos, marcada pela abertura regular de vãos emoldurados com mármore da região, alternando as janelas dos andares térreo e superior com as sacadas do piso nobre, em cada caso rematadas de forma distinta, recorrendo-se a volutas, enrolamentos e formas ainda barrocas, que convivem com frontões triangulares, tríglifos e pilastras já neoclássicos. Sobre a portada principal foi colocado o escudo de armas dos Henriques. No interior, ao qual se acede através de vestíbulo calcetado, destaca-se a escadaria de dois patamares, em mármore, coberta com teto de estuques. Nos andares superiores sucedem-se salas e corredores cobertos por painéis de azulejo azuis e brancos, de manufatura setecentista, representando cenas galantes ou de caça. Os salões nobres são ornamentados com estuques, frisos decorados, moldurações em mármore e cerâmicas. O salão central, ou Sala das Batalhas, tem a particularidade de apresentar silhares alusivos a campanhas militares regionais e batalhas da Guerra da Restauração, concordantes não apenas com a história local, como com a condição de militar do fundador da casa. Em outras dependências encontram-se cenas mitológicas e alegóricas, outras de temática campestre, e painéis decorativos avulsos, de qualidades díspares. História O Palácio dos Henriques foi erigido na segunda metade do século XVIII, apresentando uma planimetria que obedece às diretrizes teóricas da arquitetura senhorial setecentista. Por seu turno, o programa decorativo do edifício denota já a transição entre as modulações e jogos de luz do Rococó e a busca do novo classicismo emergente. Durante décadas a edificação foi atribuída ao mecenato do Capitão Barnabé Henriques (Espanca: 1975), cuja família aí residiu por várias gerações; no entanto a sua construção terá sido custeada por António Varges, enteado do referido capitão (Informação cedida pela CM Estremoz). No solar chegou a pernoitar, em 1860, o rei D. Pedro V e a sua comitiva, fato que atesta a notoriedade que esta propriedade tinha entre as suas congéneres da vila. Mais tarde, já no século XX, serviu como hotel. Em 2014 foi classificado como de Interesse Público, atendendo ao caráter matricial do bem, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, e à sua conceção arquitetónica e urbanística. Catarina Oliveira, Sílvia Leite DGPC, 2016 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Castelo de Estremoz, composto pela muralha e respectivos baluartes da primeira linha de fortificações do século XIII, pelas portas e baluartes da segunda linha de fortificações do século XVII e pela Torre das Couraças | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 8 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - vol. VIII (Distrito de Évora, Zona Norte, volume I) | ESPANCA, Túlio | Edição | 1975 | Lisboa | O vol. II é totalmente dedicado às ilustrações. |
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Planta com a delimitação do imóvel e da ZP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Fachada principal: vista parcial
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Interior: vestibulo
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Pátio interior
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Interior: vestibulo e escadaria
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Fachada posterior
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Planta de localização do imóvel e da ZEP do Castelo de Estremoz, muralhas e Torre das Couraças (entretanto já foi fixada ZEP para este imóvel)
Palácio dos Henriques, ou Palácio Tocha - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor