Laje das Carvalheiras / Castanheiras | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Laje das Carvalheiras / Castanheiras | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Lage da Chã das Carvalheiras (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) Gravuras rupestres de Monte de Góios (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt); (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Caminha/Lanhelas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Caminha | ||||||||||||
Freguesia | Lanhelas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Anúncio n.º 13791/2012, DR, 2.ª série, n.º 247, de 21-12-2012 (ver Anúncio) Despacho de arquivamento de 13-12-2012 da diretora-geral da DGPC, com fundamento na existência de deficiências de instrução consideradas insanáveis em tempo útil Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 27-10-2004 do presidente do IPPAR Parecer favorável de 23-06-2004 do IPA Requerimento de classificação de 22-08-2003 da JF de Lanhelas | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio Carvalheiras 1 (Laje da Chã das Carvalheiras 1). Localiza-se na freguesia de Lanhelas, lugar do Alto da Boavista, na vertente ocidental do Monte de Góios. Insere-se num espaço utilizado como pedreira, na qual foi recolhida um numisma do século XVI. Grande afloramento granítico onde foram registadas 112 figuras, numa área de 11,90 m de comprimento e 6,50 de largura. Implanta-se a meia encosta, de acesso fácil e disfruta de um amplo domínio visual sobre o estuário do rio Minho, seguindo os parâmetros espaciais característicos da Arte Atlântica. O reportório iconográfico compõe-se de diversos círculos concêntricos, disco, coroa circular, ovais, covinhas, círculo de covinhas com covinha central, semicírculo, retângulo, retângulo reticulado, ziguezagues, linhas, barra, machado, quatro antropomorfos, quatro podomorfos (dois em par), onze equídeos, veado, cabra, furão, quinze colubrídeos e um viperídeo. A produção iconográfica contida nesta laje apresenta a mais extensa diacronia registada em Monte de Góios. A representação mais antiga, ainda do Epipaleolítico, é o veado colocado centralmente. Um dos equídeos também pertencerá a este período. O segundo momento inclui a criação de três cavalos e do caprino. Os ziguezagues, dois dos antropomorfos e alguns círculos e covinhas inserem-se no Calcolítico e Idade do Bronze Inicial. No período seguinte, a Idade do Bronze Médio e Final, destacam-se alguns colubrídeos, conjuntos de círculos concêntricos e círculos com covinha central. Os restantes colubrídeos e podomorfos podem enquadrar-se nos inícios da Idade do Ferro. O momento seguinte, a II Idade do Ferro, assiste à execução de alguns equídeos, sendo que um deles apresenta um cavaleiro sobreposto. O veado central é transformado em cavalo com a adição de orelhas e cauda que, por sua vez, será posteriormente refeita como serpente. A representação mais tardia é relativa ao leteriforme "T", possivelmente coeva da utilização da pedreira, poderá tratar-se de uma marca de canteiro. História A identificação desta laje remonta ao século XIX quando há registo de uma visita realizada por Francisco Martins Sarmento. Em 1929, Abel Viana, publica o artigo As insculturas rupestres de Lanhelas, na revista Portucale, onde refere a laje das Fogaças, a Laje da Chã das Carvalheiras, o Penedo do Trinco e o Penedo da Bouça Velha. Ana Vale DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 2 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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IC-1 - Viana do Castelo/Caminha, Ligação a Caminha. RECAPE. Relatório técnico-científico da prospecção arqueológica. Âmbito: Arte Rupestre, constante no processo 2002/1(563) - IC1 - Viana do Castelo/Caminha, Troço Norte Riba de Âncora/Caminha, Ligaçã | ALVES, Lara Bacelar | Edição | 2004 | ||
IC-1 - Viana do Castelo/Caminha, Ligação a Caminha. Relatório técnico-científico da prospecção arqueológica entre Pks 1+800 e 2+300, constante no processo 2002/1(563) - IC1 - Viana do Castelo/Caminha, Troço Norte Riba de Âncora/Caminha, Ligação a Cam | ALVES, Lara Bacelar | Edição | 2006 | ||
Arte Rupestre do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha). Relatório Final de trabalhos Arqueológicos, no âmbito do "Projecto de minimização do impacto e implementação de medidas compensatórias, devido à construção do troço da via A28/IC1, Viana do Castelo | GOMES, Mário Varela | Edição | 2009 | ||
EIA - IC1/A28 - Viana do Castelo/Caminha, Troço Norte Riba de Âncora/Caminha, Ligação a Caminha e Nó de Vilar de Mouros, Relatório Final de Trabalhos Arqueológicos, constante no processo 2002/1(563) - IC1 - Viana do Castelo/Caminha, Troço Norte Riba | MONTEIRO, Margarida | Edição | 2002 | ||
A Gravura na Arte Esquemática do Noroeste Peninsular - O Caso do Monte de Góios (Lanhelas, Caminha). Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto. | VALDEZ, Joana | Edição | 2010 | ||
As Insculturas Rupestres de Lanhelas (Caminha, Alto Minho), Portucale, Vol.II, nº. 10 | VIANA, Abel | Edição | 1929 |
Aspecto geral da lage
Aspecto geral do painel