Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa da Música
Designação
DesignaçãoCasa da Música
Outras Designações / PesquisasCasa da Música (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Centro Cultural
TipologiaCentro Cultural
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPorto/Porto/Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Avenida da BoavistaPorto Número de Polícia: 604-610
LATITUDE LONGITUDE
DistritoPorto
ConcelhoPorto
FreguesiaCedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
Proteção
Situação ActualProcedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal
Categoria de ProtecçãoNão aplicável
CronologiaAnúncio n.º 3260/2011, DR, 2.ª Série, n.º 52, de 15-03-2011 (ver Anúncio)
Despacho de arquivamento de 11-02-2011 do diretor do IGESPAR, I.P.
Parecer de 9-02-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor o arquivamento do procedimento, com o fundamento da extemporaneidade do pedido de abertura, considerando-se necessário deixar que seja o próprio devir do tempo a comprovar o valor da obra arquitetónica como verdadeiro referencial
Procedimento prorrogado até 31-12-2011 pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Proposta de 23-12-2010 da DRC do Norte a para o arquivamento, por ser obra muito recente e lhe faltar o tempo e espaço que permitam determinar se possui, ou não, um inestimável valor cultural
Despacho n.º 33/GP/2005 de 14-05-2005 do presidente do IPPAR a determinar a abertura da instrução do processo de classificação
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914629
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaDecorria o ano de 1999, quando se deu início à construção da «Casa da Música», contemplada no plano de actividades pensadas à época para a produção do importante evento cultural "Porto 2001-Capital Europeia da Cultura", com vista à renovação de algumas artérias da cidade, ao mesmo tempo que à criação de novos espaços culturais e de lazer, imprimindo à urbe um carácter mais contemporâneo, dotando-a de equipamentos suficientemente atractivos para chamar a si novos públicos e novos eventos de projecção, quer nacional, quer, sobretudo, internacional, integrando-os nos respectivos circuitos mundiais.
O projecto foi, então, entregue ao conhecido arquitecto holandês Rem Koolhaas (1944-) que iniciou, no entanto, a sua carreira profissional como jornalista e argumentista, tendo estudado Arquitectura em Londres e em Nova Iorque, fundando, em 1975, o mundialmente conhecido "Office for Metropolitan Architecture", justamente o gabinete do qual saiu o projecto vencedor do concurso internacional para edificação da futura "Casa da Música". Trata-se, ademais, de um arquitecto sobejamente premiado além-fronteiras, a exemplo do prestigiado "Prémio Pritzker" de Arquitectura, anualmente atribuído pela Fundação Hyatt (sediada em Chicago), com o qual foi distinguido em 2000, constituindo, na verdade, o mais importante prémio de arquitectura do mundo, sendo, por isso, denominado com alguma frequência de "Prémio Nobel da Arquitectura". Mas foi também o caso do "Prémio de Arquitectura da União Europeia Mies van der Rohe", obtido já em Abril de 2005, pelo edifício da Embaixada da Holanda em Berlim.
Projecto inovador, por excelência, perfeitamente enquadrado na ousadia e aparente radicalismo aos quais já nos habituou o arquitecto holandês no seu traçado, dificultando, em termos teóricos e, em especial, no que se refere à História da Arquitectura, a sua catalogação ou, melhor, a sua inserção num qualquer movimento ou agrupamento, e depois de um longo período de construção, que se arrastou ao longo de seis anos, não sem ter sido envolto na mais densa polémica, a "Casa da Música" foi dotada de duas salas de espectáculo, os "Pequeno" e "Grande" Auditórios, com capacidade para, respectivamente, 300 e 1238 lugares.
Relembrando, quantas vezes, o seu alçado exterior a estrutura de um diamante "facetado" em nove pisos, a edificação ostenta grandes áreas envidraçadas, acentuando-lhe a referida comparação. Uma singularidade que permitirá a penetração de maior luz no seu interior, suavizando o seu aspecto e interligando, aparentemente que seja, os espaços e as vivências diárias registadas por detrás dos seus acessos e em seu redor, numa proximidade que se pretende crescente com a cidade que a envolve e onde se fixou, e para a qual desloca permanentemente o olhar, visionando privilegiadamente alguns dos seus recantos, espraiando-se até ao rio Douro.
Beneficiando de uma assinalável área destinada às mais diversas actividades directa e/ou indirectamente conectadas à missão para a qual foi encomendada e projectada, com especial destaque para projectos de educação musical, distribuída ao longo de nove pisos - como nos casos da "Sala Cibermúsica" e da "Sala VIP" (esta última revestida a azulejos portugueses e destinada à realização das mais diversas actividades, desde, entre outras, conferências de imprensa, até colóquios, passando por recepções oficiais) - articulados por vários foyers, o edifício possui espaços especialmente concebidos para a oferta de outros produtos, conquanto relacionados com as temáticas pensadas para o seu interior, indo ao encontro de públicos que são e que se pretendem cada vez mais exigentes. Serão estes os casos das zonas comerciais, designadamente daquelas onde se encontrarão, à venda, discos, livros, partituras, vídeos e o mais diversificado merchandising. E será esse mesmo público que encontrará, ao nível da cobertura, um restaurante provido de esplanada voltada para a Rotunda da Boavista.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens7
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Arquitectura Moderna e Obra Global a partir de 1900TOSTÕES, AnaEdição2009PortoColecção Arte Portuguesa - Da Pré-História ao Século XX, n.º 16

IMAGENS

Casa da Música - Vista lateral

Casa da Música - Vista parcial

Casa da Música - Vista geral

Casa da Música - Vista parcial

Vista parcial

Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor enquanto esteve em vias de classificação

Vista aérea

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