Villa Romana do Monte da Chaminé | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Villa Romana do Monte da Chaminé | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Villa Romana do Monte da Chaminé (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Beja/Ferreira do Alentejo/Ferreira do Alentejo e Canhestros | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Beja | ||||||||||||
Concelho | Ferreira do Alentejo | ||||||||||||
Freguesia | Ferreira do Alentejo e Canhestros | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura) | ||||||||||||
Cronologia | Anúncio n.º 124/2018, DR, 2.ª série, n.º 142, de 25-07-2018 (ver Anúncio) Despacho de abertura de 2-03-2018 da diretora-geral da DGPC Proposta de 12-01-2018 da DRC do Alentejo para a abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional Em 7-12-2017 a CM de Ferreira do Alentejo deu conhecimento da deliberação Deliberação de 15-06-2016 da CM de Ferreira do Alentejo a atribuir a classificação de bem de interesse municipal | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio A Villa Romana do Monte da Chaminé (CNS 647) localiza-se numa encosta suave virada a norte, junto à margem esquerda da Ribeira de Canhestros. Trata-se de um complexo edificado que integra uma pars urbana (área de habitação do proprietário e família) e uma pars rustica (zona reservada aos trabalhadores da propriedade e espaços com funções agrícolas). Na recinto da pars urbana , foi identificado o edifício principal que integra um conjunto bastante amplo de compartimentos (até ao momento um total de onze), alguns com mosaicos, para além de um peristilo de planta retangular com cerca de 16,50m (ala este) por 20,20m (ala norte, ainda não escavado na totalidade). O peristilo conta ainda com um espelho d'água de grandes dimensões, rodeado por uma colunata cujos elementos são constituídos por tijolos de quadrante revestidos a estuque pintado. Na área junto ao corredor foi também identificada uma forja. Da pars rustica foram exumadas diversas construções, nomeadamente uma destinada a lagar com dois tanques em opus signinum, uma canalização estruturada e uma área com um grande contrapeso em mármore (possível torcularium) com duas estruturas de assentamento de varas da prensa cuja função estaria relacionada com a produção de azeite. Tendo em conta o espólio recolhido e as estruturas identificadas, concluiu-se que deverá tratar-se de uma villa edificada nos inícios do século I, mantendo uma ocupação até meados do século VI d.C. De um período mais tardio foi encontrada uma inumação cuja datação aponta para a época medieval (séculos XII/XIII). A cerca de 150m da villa, foi também identificada uma barragem do período romano que aproveita um curso de água aí existente, podendo estar associada a este sítio arqueológico. História Os trabalhos arqueológicos realizados no Monte da Chaminé tiveram início em 1981 sendo desde o início liderados pelo arqueólogo Clementino Amaro, estendendo-se as campanhas depois até 2016. Maria Ramalho/DGPC/2019. | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Villa Romana do Monte da Chaminé - Planta anexa ao anúncio de abertura do procedimento de classificação, com a delimitação e a ZGP em vigor