Edifício da Câmara Municipal de Viseu (Paços do Concelho), incluindo o património móvel integrado | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício da Câmara Municipal de Viseu (Paços do Concelho), incluindo o património móvel integrado | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Câmara Municipal de Viseu (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Viseu/Viseu | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Viseu | ||||||||||||
Freguesia | Viseu | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Em 15-02-2019 foi dado conhecimento do despacho à CM de Viseu Despacho de 31.01.2019 da diretora-geral da DGPC a determinar o arquivamento do pedido de abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional Parecer favorável de 28-11-2018 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Informaçãor de 25-11-2016 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC a considerar que o imóvel não possui valor patrimonial para uma classificação de âmbito nacional Em 26-01-2016 a DRC do Centro remeteu elementos sobre as intervenções efetuadas no imóvel Proposta de 6-11-2015 da DRC do Centro para a abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional Requerimento de classificação de 4-03-2015 da CM de Viseu, proprietária do imóvel | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | ImóvelO edifício da Câmara Municipal de Viseu situa-se no centro da cidade, ocupando a face poente da Praça da República. De planta em U, com reentrância na fachada tardoz, a edificação divide-se em dois registos, apresentando um longo frontispício neoclassicista, marcado pelo ritmo da abertura das janelas e pelo contraste das molduras e divisórias de granito com as paredes brancas. A fachada principal decompõe-se em três panos, divididos por pilastras, o central com o primeiro registo em aparelho de granito, onde se rasga ao centro a porta principal do edifício. O frontispício, bastante longo, é marcado pela abertura regular de janelas em ambos os pisos, com moldura de pedra. O conjunto é rematado por platibanda com balaustrada, delimitando o frontão triangular central, com um relógio mecânico. A fachada tardoz, também dividida em dois registos, apresenta várias janelas dispostas simetricamente, também com molduras de pedra que reproduzem exatamente o modelo das fenestrações da fachada principal. O espaço interior está adaptado aos serviços camarários, destacando-se no conjunto a escadaria com azulejos e o salão nobre, revestido por painéis de madeira e com o teto pintado. História O edifício da Câmara Municipal de Viseu foi fundado no último quartel do século XIX, substituindo a sede concelhia quinhentista. A primitiva Casa da Câmara de Viseu, que se erguia na Praça do Concelho, foi erigida entre 1578 e 1580 por ordem do corregedor Domingos Borges da Costa, albergando também a cadeia, o tribunal da comarca e o açougue. O edifício acabaria por ficar destruído na sequência de um incêndio, em Agosto de 1796. No ano seguinte, Manuel Alves Macomboa, o arquiteto responsável pela reforma da Universidade de Coimbra, desenhou um projeto para um novo edifício, já que os serviços da edilidade se encontravam temporariamente instalados no edifício do antigo Paço Episcopal (onde atualmente se situa o Museu Grão Vasco). No entanto, e apesar da vontade da governação local em construir os novos paços do concelho, a obra só viria a avançar cem anos depois, em Maio de 1876, escolhendo-se localizar o imóvel no chamado Passeio de D. Fernando. No mês de Janeiro de 1877 foi apresentado o projeto para o novo edifício, da autoria de José de Matos Cid, cuja construção se iniciou no final do verão desse ano, encarregando-se Fernando Victor Mendes de Almeida e António Cardoso de Figueiredo da direção do estaleiro. O programa decorativo ficou a cargo de José de Almeida e Silva, autor das pinturas dos tetos e do revestimento azulejar original do vestíbulo, enquanto o revestimento do salão nobre foi executado pelo entalhador Mestre Loureiro. A obra ficaria terminada nos anos seguintes. Já no século XX o edifício foi objeto de algumas obras de renovação. Em 1911 foram colocados novos azulejos no espaço interior, sendo estes produzidos pela Fábrica da Fonte Nova, em Aveiro. Na década de 30 foi montado o relógio com carrilhão que ornamenta o frontão da fachada, executado por Fortunato de Figueiredo. Entre os anos de 1983 e 1985 foi iniciada uma grande empreitada de remodelação e modernização dos espaços interiores, terminadas em 1990. Catarina Oliveira DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Artistas e Artífices nas Dioceses de Viseu e Lamego | ALVES, Alexandre | Edição | 2001 | Viseu | |
Monumentalidade Visiense | CRUZ, Júlio | Edição | 2007 | Viseu | |
Monumentalidade Visiense | COSTA, Jorge Braga da | Edição | 2007 | Viseu |