Edifício da Casa Museu José Régio | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício da Casa Museu José Régio | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa-Museu do Poeta José Régio (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Portalegre/Sé e São Lourenço | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Portalegre | ||||||||||||
Freguesia | Sé e São Lourenço | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | Aviso n.º 8699/2020, DR, 2.ª série, n.º 109, de 4-06-2020 (ver Aviso) Deliberação de 29-01-2020 da CM de Portalegre a aprovar a decisão final de classificação como MIM Aviso n.º 19146/2019, DR, 2.ª série, n.º 229, de 28-11-2019 (ver Aviso) Deliberação de 2-10-2019 da CM de Portalegre a aprovar a abertura do procedimento de classificação como MIM Em 22-05-2017 foi dado conhecimento do despacho à CM de Portalegre Despacho de concordância de 19-04-2017 da diretora-geral da DGPC Informação favorável de 15-07-2016 da DRC do Alentejo Pedido de parecer de 18-12-2015 da CM de Portalegre sobre a classificação como MIM Deliberação de 14-12-2015 da CM de Portalegre a aceitar a proposta de classificação como MIM | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel A Casa-Museu José Régio localiza-se numa rua com o nome do poeta, a Sul da zona histórica, uma das principais vias de acesso à cidade. Implantada numa pequena elevação de terreno, paredes meias com um imóvel de grandes dimensões (Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre), a Casa Museu corresponde a um edifício de grande simplicidade arquitetónica, planta retangular, dois pisos e telhado de duas águas. Ostenta uma fachada onde, perfeitamente alinhados, se abrem os vãos de três janelas uma delas de sacada sobre o portal principal. Adossado à fachada surge ainda um pequeno corpo com apenas um arco de entrada no piso térreo e uma janela alinhada no piso superior. No interior do edifico, distribuindo-se pelos seus dois andares, surgem diversos compartimentos, a maioria dos quais com pavimento de tijoleira e paredes brancas. Entre outros espaços podem ser visitados o salão nobre com o seu mobiliário do século XVIII, a sala de leitura, a cozinha, o quarto do poeta, e a sala de trabalho onde tantas horas passou José Régio dedicado à escrita. Grande parte das divisões ostentam peças da importante coleção de arte que José Régio foi adquirindo, procurando integrar-se no uso original dos espaços. Desta coleção são de realçar as peças de arte sacra, evidenciando-se os Cristos e os Barros de Portalegre (esculturas religiosas); a faiança onde se destaca a "louça ratinha"; os trabalhos pastoris; os ferros forjados onde são de realçar os interessantes suportes dos espetos que eram colocados à lareira; a numismática e o acervo literário. História A casa do poeta José Régio integrou, outrora, o Convento de São Brás hoje desaparecido. Mais tarde, o Conde de Avillez, por altura das invasões francesas, instalou nesses espaços o quartel do Batalhão dos Voluntários de Portalegre. Já no início do século XX, os espaços que restaram do antigo convento foram transformados em casa de hóspedes designada como "Pensão 21". Em 1929, José Maria dos Reis Pereira, mais conhecido pelo pseudónimo que adotou mais tarde nos seus escritos - José Régio - irá alugar um pequeno quarto no primeiro andar desta pensão, usufruindo então apenas do prazer de uma varanda, algo que surgirá descrito no seu poema "Toada de Portalegre". José Régio nasceu em Vila do Conde, no ano de 1901, cidade onde viria a falecer. Tendo frequentado o curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, acaba por desenvolver a sua carreira como professor na cidade de Portalegre onde lecionou durante 34 anos no Liceu Mouzinho da Silveira, antigo Palácio Acchioli, hoje classificado como de Interesse Público. A paixão pelas letras e pelo colecionismo marcaram a vida do poeta, percorrendo este a região alentejana, muitas vezes de burro, à procura de antiguidades e artesanato local regateando com os proprietários o preço de cada peça. A coleção foi crescendo de tal modo que, passados dez anos desde que alugou o primeiro quarto, José Régio torna-se o único hóspede da pensão. É interessante ainda realçar como a própria coleção e a sua produção literária acabam por se cruzar, existindo diversos poemas que nasceram da contemplação de determinadas peças. Depois de aposentado o poeta regressou à sua terra natal, deixando a coleção em Portalegre na esperança que, um dia, a casa onde viveu fosse transformada em espaço museológico. Depois de várias vicissitudes e da venda do espólio à Câmara Municipal que irá igualmente adquirir o edifício em 1967, o Museu será inaugurado a 23 de Maio de 1971. Em 2004 o imóvel foi encerrado para obras de recuperação, tendo reaberto dois anos mais tarde. Atualmente a Casa-Museu desenvolve um diversificado programa cultural . Maria Ramalho/DGPC/2017 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Conjunto constituído pela Igreja e antigo Convento de São Francisco e Fábrica Robinson | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Edifício da Casa Museu José Régio
Casa Museu José Régio (Portalegre). Maria Ramalho, 2017.
Casa Museu José Régio (Portalegre). Maria Ramalho, 2017.
Casa Museu José Régio (Portalegre). Maria Ramalho, 2017.
Casa Museu José Régio (Portalegre). Maria Ramalho, 2017.
Casa Museu José Régio (Portalegre). Maria Ramalho, 2017.
Casa Museu José Régio (Portalegre). Maria Ramalho, 2017.