Edifício do Centro de Congressos do Estoril | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Edifício do Centro de Congressos do Estoril | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Centro de Congressos do Estoril (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||||||
Categoria | |||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cascais/Cascais e Estoril | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||||||
Concelho | Cascais | ||||||||||||||||
Freguesia | Cascais e Estoril | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação para MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||||||
Cronologia | Em 4-05-2016 foi dado conhecimento do despacho à CM de Cascais Despacho de concordância de 13-04-2016 da diretora-geral da DGPC Proposta de 4-04-2016 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para a não atribuição de uma classificação de âmbito nacional, por não reunir condições de excecionalidade Pedido de parecer de 24-06-2015 da CM de Cascais sobre a categoria de classificação a atribuir ao imóvel Deliberação de 20-07-2015 da CM de Cascais a aprovar a abertura do procedimento de classificação como MIM | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Situado a nascente do Casino do Estoril, o Centro de Congressos do Estoril (CCE) procura integrar-se com harmonia num contexto urbano particularmente difícil, pela diversidade de tipologias e morfologias em presença, e pela necessidade de respeitar a rígida hierarquia urbana e arquitetónica do lugar, determinada pelo complexo do Casino e Jardim do Estoril, sem, contudo, deixar de assumir o seu estatuto de obra pública, com programa de relevante interesse regional. Face às limitações do lote para tão exigente programa, a solução passou pela construção de um edifício compacto, de volumetria proeminente, que se vira a norte de modo a contornar as dificuldades do desnível do terreno, e resolver, do ponto de vista urbanístico, a difícil relação com o complexo do casino. A orientação a norte permite ainda o assumir de uma fachada inteiramente em vidro, importante para o caráter institucional do edifício, pela solenidade, escala e transparência que transmite, nomeadamente no diálogo visual interior/exterior e na relação com a nova praça e arborização envolvente. E assim, constrói, o (seu) lugar, fundamental para a afirmação do edifício no contexto. As restantes fachadas assumem diferentes fisionomias, de acordo com a sua hierarquia relativa em termos urbanísticos e programáticos. A fachada poente, virada ao Jardim do Estoril, é, naturalmente, a segunda em ordem de importância e, na sua complexidade formal e de programa, procura cumplicidades urbanas (o amplo varandim, o pátio de entrada e a galeria comercial) que valorizem simultaneamente o sítio e o edifício. As restantes fachadas resolvem, com pragmatismo e crescente submissão hierárquica, as questões técnicas dos acessos e do abastecimento (a nascente) e da evacuação de emergência (a sul). O edifício organiza o programa em dois volumes claramente hierarquizados, em que o principal é uma ampla sala envidraçada, de pé-direito único, onde, pela sua versatilidade, tudo pode acontecer - átrio de entrada, foyer, sala de exposições, sala de eventos, sala de conferências, etc. -, e onde irrompe, de forma isenta, o corpo em oval do auditório que, neste jogo formal, lembra o mestre Le Corbusier, do Palácio da Assembleia de Chandigarh (Índia, 1953-1963). O segundo volume, separado por uma espécie de "rua interior", remata o conjunto a sul com a sua forma esguia, e alberga um programa constituído pelos escritórios da administração, salas de reunião, cafetaria e, no contacto com a rua, uma área lúdica e comercial. As áreas enterradas acolhem, em dois pisos, o estacionamento e o cais de carga/descarga. Em termos de materiais, recorre-se à madeira (lamelada colada), ao betão, ao vidro e aos metais (ferro e zinco), num jogo de contrastes que denuncia um certo ecletismo que é imagem de marca do autor. A diversidade formal e material que caracteriza o edifício permite evidenciar a fachada principal, na sua simplicidade vítrea, mas fragiliza o conjunto enquanto peça de arquitetura, resultado das cedências à envolvente e ao programa. História O CCE resulta de um concurso público internacional lançado e desenvolvido em 1997 pela empresa DTCE (Desenvolvimento da Costa do Estoril, E. M.), criada pela Câmara Municipal de Cascais e Junta de Turismo da Costa do Estoril, com o objetivo de dinamizar aquela região, uma vez que há muito constitui um destino turístico de renome internacional que interessava continuar a desenvolver. O concurso foi ganho pelo gabinete Regino Cruz, Arquitectos e Consultores, S. A., e a construção do edifício decorreu entre 1999 e 2001, tendo sido inaugurado em novembro de 2001. Paulo Duarte DGPC,2016 | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |